Além dos 31 jogadores do elenco principal e das diferentes divisões de base, o Palmeiras ainda mantém outras equipes. Entre jogadores emprestados, encostados e dependurados no time B (já sem idade para os juniores) o Palmeiras tem mais do que duas equipes completas. É verdade que os times seriam bem ruinzinhos, afinal a maioria destes atletas chegaram ao clube não por méritos desportivos, mas sim via negociatas. O problema é que acabam custando muito caro para o clube, especialmente quando este se encontra num estado pré-falimentar.
A primeira equipe poderia ser assim formada: Rafael Alemão; Fabinho Capixaba, Maurício, Gualberto e Túlio; Wendel, Souza, William e Deyvid; Daniel e Tadeu. Destes onze "titulares" seis estão emprestados, três estão no time B e dois estão encostados. Justamente estes dois encostados, Wendel e Tadeu, é que chamam mais atenção pela combinação de estupidez e corrupção que assola o Palestra. Wendel tinha contrato encerrando no final do ano passado quando foi emprestado ao Goiás na transação pela vinda de Vitor. Já era para estar fora do clube, mas os brilhantes dirigentes estenderam seu contrato mais um ano, e agora ele, aos 29 anos, está aí só dando despesas. Já Tadeu foi contratado depois do Paulistão do ano passado e logo ganhou três anos de contrato. Fez 18 jogos e 3 gols e já foi para a caçamba. Seu currículo nunca justificaria darem três anos de contrato, no máximo seis meses por empréstimo, mas o acerto por debaixo da mesa exigia os três anos. Nem falemos de Fabinho Capixaba e seu contrato de cinco anos!
O time reserva teria: Carlos; Romeu, Pedro, Murilo Gomes e David; André Lamas, Anselmo, Bruno Matos e Danilo; Jorge Preá e Luis. Destes, dois estão emprestados, seis no time B e três encostados. O destaque fica por conta de Jorge Preá e Luís que há dois anos ganharam contratos de três anos logo após terem fracassado no elenco principal e serem dispensados pela comissão técnica. Um caso de polícia. E os Palhaços responsáveis por isso estão aí arrotando modernidade de braços dados com o candidato a capo de tutti capi Paulo Nobre.
Há ainda outros 13 jogadores para "brigarem" por uma posição nos times acima. São eles: Leandro, Erivelto, Nadson, Amoroso, Anderson, Julio César, Everton, Felipe, Rafael, Nando, Joãozinho, Tindurim e Marcelo Fernandes.
Onde estão os dirigentes que iriam colocar as finanças em ordem? O que justifica tremendo desperdício, senão apenas os interesses nefastos desta cambada de merdas?