13 de fevereiro de 2011

Palmeiras 1 x 0 Americana


O time até jogou menos do que no clássico da semana passada, mas fez o suficiente para bater o Americana por 1 a 0, gol anotado por Kleber. O que se viu ontem foi a tônica do time neste início de temporada: aplicação tática com forte marcação no meio de campo, falta de criatividade e a qualidade de Kleber. Com Patrik Camilo e Luan atuando mais na destruição, até por que eles não têm futebol para muito mais que isso, Kleber jogou praticamente sozinho no ataque. E depois de conseguir abrir o placar, Felipão escancarou a realidade colocando os "especialistas" João Vitor e Chico no lugar do Tinga e Luan. Por mais que seja apreciável ver o time aplicado e jogando com muita vontade, não vejo a hora de ter o Valdivia em campo para agregar técnica ao atual futebol da equipe.

Deola: Não precisou defender nenhuma bola.
Cicinho: Novamente não conseguiu apoiar o ataque como nos seus primeiros jogos no clube.
Thiago Heleno: Jogando na sobra, não comprometeu.
Danilo "Cuspe": No mesmo nível do Thiago Heleno.
Rivaldo: Errou passes de mais. O pior do time, de novo.
Márcio Araújo: O melhor do meio de campo. Defendeu e ainda tentou levar a bola ao ataque.
Marcos Assunção: Apenas compôs o meio de campo defensivamente.
Tinga: Foi mais efetivo na marcação do que na criação. João Vitor: Só destruiu.
Patrik Camilo: Compôs o combate no meio de campo. De positivo a frente apenas um bom passe para Kleber.
Luan: Fez pela esquerda o mesmo que Patrik Camilo fazia pela direita, i.e. combateu muito e criou pouco. Chico: Pouco tempo.
Kleber: O único com inteligência e técnica no time ontem.


Felipão tem mais uma semana para trabalhar time, e já terá a sua disposição Valdivia, Lincoln e Gabriel Silva. Saberá ele utilizar os três na equipe?

Um jornalista, seguramente incentivados por jabá do "empresário" do jogador, perguntou ao Felipão sobre aproveitamento do centroavante Miguel dos juniores. Não sei como o técnico simplesmente não o mandou àquele lugar. Basta assistir aos jogos do mesmo para ver que ele ainda não está apto ao time principal. Aliás, cada vez mais se nota como locutores e comentaristas parecem assistir a um jogo diferente daquele transmitido. Enxergam qualidades e características em alguns jogadores que são o oposto do que estes apresentam. È o jabá futebolístico correndo solto. O que antes era exclusividade de equipes mais chinfrim, como a da Bandeirantes, agora é lugar comum em todas as emissoras dos canais pagos e por assinatura. É o Brasil apodrecendo em todas as suas instâncias.