6 de dezembro de 2010

Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras

Até que os reservas se portaram bem defensivamente e quase arrancaram um empate contra o vice-campeão brasileiro. Mas o Palmeiras acabou perdendo seu último jogo do ano com um gol nos acréscimos do tempo regulamentar, 2 a 1 para o Cruzeiro – gol de Rivaldo.
O time entrou para jogar fechado e atuar nos contra-ataques. O primeiro objetivo foi bem cumprido, mas os contra-ataques quase não aconteceram. Os volantes estavam muito recuados, Patrick não tem punch para armar o time e os alas pouco subiam; e na quase única vez que o fizeram saiu o gol de Rivaldo: Vitor fez ótima jogada de penetração e cruzou para Rivaldo apenas empurrar para o gol. Mas a diferença de elenco em campo acabou pesando e o Cruzeiro virou o jogo.


Bruno Cardoso: Boa atuação.
Leandro Amaro: Seguro. Não comprometeu.
Gualberto: Desta vez foi muito bem. O melhor da zaga.
Fabrício: No mesmo nível de Leandro Amaro.
Vitor: No geral esteve apagado, mas brilhou na assistência do gol. Que este repente se repita muitas vezes no próximo ano.
Fernando: Diz espelhar seu jogo no de Pirlo do Milan, mas por hora a semelhança fica só no corte ridículo de cabelo. Jean: Só apareceu nas faltas que cometeu.
Patrick: Este foi seu 23º jogo no time de cima, e em nenhum momento demonstrou qualidade para seguir no elenco principal. Deve ser emprestado no próximo ano para ver se evolui.
Bruno Turco: Limitou-se a destruir. Parece ser mais dinâmico e veloz que Fernando, mas ainda é muito verde. Luis Felipe: Mostrou muita disposição, até demais.
Rivaldo: Mérito por acreditar na jogada de Vitor e empurrar a bola para o gol. E só.
Vinícius: Umas duas temporadas no sub-20 para aprimorar os fundamentos lhe farão muito bem. Lenny: mal tocou na bola.
Dinei: Isolado à frente, apenas lutou.

Esta última rodada do campeonato brasileiro demonstrou, uma vez mais, o péssimo nível do futebol aqui jogado. Os reservas dos reservas de Goiás e Palmeiras, e o misto do Guarani endureceram, e muito, em partidas que valia o título para os três primeiros colocado. Não há grandes equipes. Qualquer um que faça um trabalho um pouco mais honesto (ou menos corrupto) e tenha um mínimo de profissionalismo, mesmo num curto espaço de tempo, se destaca. Infelizmente honestidade e profissionalismo são substantivos que passam longe da corja que tomou o Palmeiras.