Felipão agiu corretamente em escalar os reservas nos últimos jogos pelo Brasileirão. Afinal, a prioridade era a Sulamericana. Também fez certo em fazer ouvidos de mercador para ignóbeis comentaristas esportivos que diziam ser isso errado. Então é normal poupar o time titular no início do campeonato para priorizar a Libertadores e errado, já na desgastante final da temporada, priorizar o outro torneio continental? Ridículo criticarem a decisão do técnico.
Mas e agora? Com que time o Palmeiras deveria enfrentar os dois últimos adversários do ano? A decisão coerente e sábia seria seguir com os reservas. Não por esta estupidez de rivalidade. Mas para antecipar as férias dos jogadores e, assim, ter uma pré-temporada mais eficiente no próximo ano. Tudo lógico e profissional diante do ridículo calendário futebolístico nacional.
O ideal seria dar férias para todos os jogadores do elenco principal, mas com o sub-20 envolvido na final do estadual, estas férias deveria ser escalonadas. Os primeiros a saírem de férias, idealmente ainda hoje, seriam os mais veteranos, os que estão voltando de contusão e os mais desgastados, enfim aqueles que demandariam mais tempo para entrar em forma no início de 2011. Neste grupo encontram-se: Marcos, Deola, Vitor, Marcos Assunção, Valdivia, Lincoln, Kleber, Márcio Araújo, Edinho e Ewerthon. Também poderiam já sair de férias os jogadores suspensos como Fabrício.
Contra o Fluminense o time poderia jogar com: Bruno Cardoso; Luis Felipe, Leandro Amaro, Danilo e Gabriel Silva; Pierre, Tinga, Rivaldo e Bruno Matos; Julio César e Tadeu. No banco estariam: Rafael Alemão, Mauricio Ramos, Lenny, Luan, Dinei, Anselmo e Nadson.
Já contra o Cruzeiro poderiam ser usados vários jogadores do sub-20 e, assim, também antecipar as férias de Danilo, Leandro Amaro, Maurício Ramos, Gabriel Silva, Rivaldo, Pierre, Tinga, Lenny, Luan e Tadeu. O time teria: Bruno Cardoso; Luis Felipe, Mayko, Gualberto e Tulio; Bruno Turco, Anselmo, Patrick e Bruno Matos; Julio César e Dinei (Traffic agradece). No banco: Rafael Alemão, Murilo Gomes, Fernando, Jean, Miguel, Hugo e Vinícius.
Mais coerente, correto e profissional que isso impossível.