A confirmação de que o Palmeiras tem a folha de pagamento mais alta do futebol brasileiro é reveladora. O total da folha de pagamento alcança R$6,3 milhões por mês, excluindo o futebol amador. Questionado de pagar tanto, diante dos R$4 milhões do Internacional-RS e R$3 milhões do Santos, para tão pouco resultado, Cipullo tentou negar afirmando gastar "apenas" pouco mais de R$4 milhões. Mentira. O safado só contou os salários e tentou esconder os direitos de arena. O divulgado é que os salários somam R$4,4 milhões e os direitos de arena atingem R$1,9 milhão totalizando os R$6,3 milhões acima que Cipullo tentou esconder (ver o blog do PVC).
Este desencontro entre gastos e resultados me lembrou o livro Soccernomics escrito por Simon Kuper e o economista Stefan Szymanski. Nele os autores estudaram as contas de 40 clubes ingleses entre 1978 e 1997 e descobriram que os gastos com salários explicam 92% da variação deles na tabela de um campeonato. Em suma: a equipe que mais paga, ganha. Mas não é bem assim no Palmeiras de hoje, onde outras variáveis atropelam a questão dos salários. Quais variáveis? Incompetência e safadeza crônicas. Marcas registradas de Belluzzóquio e sua gangue.