28 de setembro de 2010

Curtas

Enquanto Belluzzóquio negocia com o Diabo as datas de sua hospedagem eterna no inferno, eis que ressurge Palaia. Uma troca de seis por meia-dúzia, ou neste caso de zero por zero. Belluzzóquio, no melhor estilo comunista, aproveita para queimar seus comparsas do futebol, deixando para Palaia substituí-los por outros energúmenos. Mas com uma inovação: saímos da comédia dos Três Patetas para uma verdadeira trupe circense. Pobre Palmeiras... onde trocasse o balde e permanece a merda.

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O atacante Max foi para o Náutico e não faz mais parte do elenco do Palmeiras. Assim termina uma das mais aberrantes contratações que o Palmeiras já fez na sua história.

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E o episódio das bananas no Engenhão? Que coisa ridícula. Não é nenhuma novidades que a maioria dos jogadores são uns porcos. Também não surpreende que deixem para trás sua sujeira. O grotesco é ver o Botafogo expor o óbvio com cara de samaritano, quando apenas queria vingar-se das também óbvias declarações de Felipão quanto às condições do gramado. E pior é ver os dirigentes do Palmeiras dando gritinhos tentando esconder o óbvio. Até lista datilografada pós-fato inventaram. Que país... que povo... que merda.

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E falando em Engenhão, que estádio de futebol mais ridículo. Feito para jogos de atletismo, a torcida fica distante do campo. Nada mais antigo e distante das modernas arenas que vemos na Europa. E a cobertura? Tentando, sem sucesso, um efeito estético agradável, o arquiteto esqueceu-se de projetá-la para evitar que a chuva atinja os espectadores. Do gramado Felipão já falou. E quando lembro o assalto ao erário para construí-lo? Só resta dizer: que país... que povo... que merda.

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Estádio e roubo lembra a Copa do Mundo. E já faz algum tempo a Folha de São Paulo (mais um dos jornalecos que ocultaram o Fórum de São Paulo) publicou uma versão não revisada do manual de orientação para as forças policiais já visando à Copa 2014. Este manual, produzido pelo Ministério da Justiça, apresenta uma lista dos tipos de torcedores brasileiros. Assim os policiais estariam melhor orientados para criar uma cultura de paz nos estádios. Segue a lista dos diferentes tipos de torcedores conforme as definições do manual:

- Mártir: o pessimista que prefere "gemer baixo para si próprio e abanar a cabeça tristemente a qualquer movimento".

- Especialista: "sabe mais do time que o próprio treinador".

- Excêntricos: "vivem num mundo próprio, mas parecem necessitar da companhia da massa".

- Brincalhão: "observações quase sempre grosseiras".

- Furioso: "xinga o próprio time, a mãe do juiz ou os adversários".

- Leigo: "traz problemas de pequeno vulto em grande quantidade, pois, pela irregularidade de comparecimento, desconhece lei e costumes" nos estádios.

- Leal: "parcialidade total e obsessiva; …o time nunca atua mal, tem só dificuldades".

- Fanáticos: "…são perigosos… carecem de atenção… são a garantia de lucro nas vendas de ingressos e produtos licenciados; (muitas vezes) são jovens e viciados em drogas, revoltados por natureza e sedentos por confusão. Podem ser diminuídos, mas não extintos."

Fico imaginando qual a praticidade de tal lista nas mãos dos policiais. Está tudo errado: as definições são equivocadas (os "perigosos" é que dão lucro aos clubes?), os policiais não tem como identificar preventivamente ninguém por esta lista, a torcida em jogos de Copa é totalmente diferente dos jogos regulares,e por aí vai. Belo trabalho do Ministério da Justiça, não é mesmo? Como pode haver tamanho desperdício de tempo e recursos? Que tipo de gente tem neste ministério para produzir documentos tão ridículos? Mas não devia me surpreender. Afinal o seu ministro, até pouco tempo atrás, o petista de merda Tarso Genro, fazia versinhos apologéticos da masturbação.

Bem, isso já nem mais um país é...