7 de junho de 2010

Internacional 1 x 1 Palmeiras

Apesar do mau futebol e do adversário vir da estafante Libertadores, o empate no Beira-Rio contra o Internacional por 1 a 1 – gol de Lincoln – pode ser considerado um bom resultado. O ponto ganho deixou o time na 10ª posição após sete rodadas, a três pontos da zona de classificação para a Libertadores.
Jogando visivelmente para não perder, o ataque viveu do esforço de Ewerthon, do potencial técnico do Lincoln e das esporádicas descidas de Vitor. Destes três saiu o gol e as poucas estocadas mais incisivas. A defesa, congestionada de volantes deu poucas chances de gol ao adversário, mas não o suficiente para assegurar a (imerecida) vitória.


Deola: Bem sob as traves e nem tanto nas saídas do gol. Mas já é um avanço com relação ao decaído falastrão.
Vitor: Mais preso na marcação, ainda era o único a apoiar com alguma eficiência os isolados Ewerthon e Lincoln mais à frente.
Maurício Ramos: Facilmente batido toda vez que arriscava sair para dar combate na intermediária. De resto jogou na sobra dos quatro volantes.
Danilo "Cuspe": Ficou só na sobra e abusou dos chutões.
Eduardo: Não comprometeu na marcação, mas errou todas as tentativas de saída de bola.
Pierre: Útil no combate defensivo.
Edinho: O que melhor defendeu entre os volantes.
Márcio Araújo: No mesmo nível de Pierre.
Cleiton Xavier: Limitou-se a defender. Poderia render mais, mas foi burocrático. Marcos Assunção: Sem tempo.
Lincoln: Acertou os passes, marcou e fez o gol. O melhor do time ontem.
Ewerthon: Muito esforço na solitária luta no ataque. Paulo Henrique: Sem tempo.


Com a 11ª colocação no estadual, a desclassificação na Copa do Brasil para o time do Pituca e este desanimador início de Séria A, o time mostrou, uma vez mais, que precisa de um bom treinador, reforçar o elenco e suporte dos dirigentes. Dos dirigentes não espero nada e aguardamos um técnico novo. Quanto ao elenco, até agora, saiu o desinteressado Diego Souza e está voltando o bom Kléber. Será preciso mais se o time aspira algo neste campeonato, ou rezar para que a janela do meio do ano "destrua" os adversários.