30 de maio de 2010

Palmeiras 0 x 0 Grêmio-SP

Até que o time tentou. Buscou a vitória, criou inúmeras chances, principalmente no primeiro tempo, e poderia ter alcançado a vitória. Sem Léo, Edinho e Armero, Parraga mandou a campo o que tinha de melhor (o que não é lá grande coisa). Porém, uma vez mais o time esbarrou nas suas limitações, principalmente ofensivas. Um problema crônico. O técnico ainda tentou alguma coisa no decorrer da partida, mas quem ele tinha no banco? As entradas de Eduardo, Paulo Henrique e Ivo apenas pioraram o panorama de declínio no segundo tempo. E ele ainda erro na insípida troca na lateral esquerda e ao tirar Lincoln, um dos poucos com capacidade de armação no time. Por outro lado, a defesa não sentiu tanto as ausências da dupla Léo-Edinho principalmente em função do posicionamento de Pierre: fixo como um terceiro zagueiro no meio da zaga e sem passar do meio-de-campo. Jogando assim seu futebol cresce, a defesa fica melhor protegida, os laterais podem avançar mais e o ataque fica livre de sua falta de habilidade e criatividade. Resta ver como esta defesa, reforçada com a volta dos ausentes, irá se comportar contra equipes fortes.

Marcos: Sem trabalho.
Vitor: Bem no primeiro tempo. Melhor marcado, caiu na segunda etapa.
Maurício Ramos: Apareceu mais à frente do que na defesa.
Danilo "Cuspe": Ao menos salvou uma bola sobre a linha do gol.
Gabriel Silva: Abdicou do ataque. Eduardo: O que se podia esperar dele?
Pierre: Boa partida. A maioria dos tímidos ataques do Grêmio parou nos seus pés.
Márcio Araújo: Um dos melhores do jogo. Ajudou atrás e carregava a bola para o ataque com velocidade.
Cleiton Xavier: Um ou outro lance de lucidez, mas esperava-se mais dele.
Lincoln: Outro que não brilhou. Mas não deveria ter saído já que era quem melhor municiava o ataque. Paulo Henrique: Voltou a provocar risos (de raiva).
Ewerthon: Poderia ser mais útil se tivesse um jogador de referência na área.
Vinícius: Má atuação, deveria ter saído antes. Ivo: Errou praticamente tudo que tentou.


Apenas 4 mil torcedores foram ao estádio, e deixaram uma renda bruta de ridículos R$77 mil. Ou seja, o valor líquido mal cobre as despesas de concentração. Sem o Palestra e com este futebol as receitas de bilheteria podem despencar e agravar ainda mais a crítica situação de caixa. Os dirigentes precisam se mover para remendar o time e trazer a torcida de volta. Serão capazes disso?