Ao chegar de viagem assisti o tape do jogo contra o Atlético-GO no Palestra e depois o jogo ao vivo em Goiânia. E o que vi foi uma repetição dos mesmos erros que o time já tinha cometido conta o outro Atlético, o paraense: uma equipe medrosa, satisfeita com uma magra vitória em casa e jogando tudo no empate no jogo de volta. É a tática dos técnicos que tem medo de perder o emprego. Eles não visam tirar o melhor do elenco, mas sim não perder o jogo. Contra o Atlético-PR o time teve a sorte de empatar no final do jogo e evitar os pênaltis. Mas ontem a sorte acabo e aconteceu a inesperada desclassificação frente ao time de Pituca, Robston e Cia.
Como em Curitiba, o time precisava de um gol para matar o confronto. Mas Zago mandou a campo um time com três zagueiros e três volantes. O Palmeiras segurou bem o fraquíssimo Atlético-GO no primeiro tempo. Mas Marcos falhou novamente, Zago voltou a fazer más substituições, o jogo foi para os pênaltis e o resto é historia.
Marcos: entregou o jogo em falha bisonha e brilhou menos do que o baixinho e gordinho goleiro atleticano nos pênaltis.
Maurício Ramos: lento e sem ritmo era facilmente batido quando saia da área.
Edinho: o mais seguro entre os zagueiros.
Danilo "Cuspe": não comprometeu durante o jogo e entrou na mediocridade geral na cobrança de pênaltis.
Márcio Araújo: com tanta proteção à zaga deveria apoiar mais. Mas só deu uma boa estocada.
Pierre: longe da forma dos últimos dois anos. Foi merecidamente expulso.
Marcos Assunção: lento, pesado e sem brilho nas bolas paradas. Figueroa: não disse a que veio.
Cleiton Xavier: muito recuado, pouco ajudou o ataque.
Lincoln: o mais lúcido do time, porém sem físico para agüentar os noventa minutos. Ivo: nada produziu de bom.
Pablo Armero: bem na defesa e veloz no ataque.
Robert: isolado e sacrificado taticamente. Ewerthon: ainda não encontrou seu futebol no Palmeiras.
Assim terminam melancolicamente os chamados campeonatos do primeiro semestre, i.e. Paulistão e Copa do Brasil. A vexatória 11ª colocação do estadual e a desclassificação perante o medíocre Atlético-GO na Copa do Brasil refletem a inexistência de planejamento e comando proporcionados pelos dirigentes palestrinos, cuja única preocupação é se locupletarem ás custas do futebol do clube.