8 de abril de 2010

Paulista 3 x 1 Palmeiras

Acabou o calvário do Paulistão. E não poderia ter terminado de forma mais emblemática como com esta derrota para o Paulista por 3 a 1 – gol de Lincoln. Ontem vimos mais do mesmo que o time apresentou até agora nesta temporada: falta de vontade, falta de liderança, falta de esquema tático e falta de qualidade. A primeira carência, i.e. vontade, denota a falta de caráter deste grupo de profissionais. Os outros problemas recaem sobre os corruptos e inaptos dirigentes. A vexatória 11ª colocação foi apenas um reflexo disto tudo. O técnico Zago tenta eximir-se de qualquer culpa, mas seu aproveitamento de 40% dos pontos disputados (contra os já ridículos 48% de Muricy) não dá margem para desculpas.

Deola: Entrou em campo para desfilar camisas diferentes.
Gabriel Silva: Sacrificado na lateral direita teve atuação desastrosa na parte defensiva e risível no ataque. Vinícius: Pouco tempo.
Léo: Partida lamentável. Vinha sendo o único zagueiro confiável, mas já perdeu esta condição com as últimas atuações.
Maurício Ramos: O mesmo de sempre, facilmente batido todas as vezes que ficou de frente com os adversários.
Pablo Armero: Salvou-se no meio da mediocridade com atuação segura na defesa e bom apoio ao ataque.
Pierre: Bateu cabeça com Edinho no posicionamento à frente da zaga. E ainda errou passes de cinco metros.
Edinho: Chegou a interromper alguns ataques, mas foi nulo na armação.
Lincoln: Tem visão de jogo e sabe jogar bola. Mas cadê a vontade de por isso em prática?
Ivo: Coitado. Corre, se esforça, mas é medíocre demais! Ewerthon: Parece que nem entrou em campo.
Diego Souza: Só jogou quando a bola chegou aos seus pés. E depois de 15 minutos no segundo tempo apenas caminhou em campo. Vergonhoso.
Robert: Não era à toa que era reserva de Ortigoza e Obina.


Agora resta a Copa do Brasil por um mês até o início da Série A. Atlético-PR e os potenciais futuros adversários nas etapas seguintes são bem fracos, mas as atuações do Palmeiras fazem com que se tornem partidas de risco. A saída será oferecerem mais dinheiro aos jogadores para "comprar" seu profissionalismo. Afinal esta é a única linguagem que estes dirigentes e a maioria deste elenco entendem.