O Palmeiras confirmou ontem as expectativas e segue tranqüilo rumo à final da Copa do Brasil. O resultado de 1 a 0 – gol de Robert – contra o Atlético-PR é mais do que o suficiente para garantir a classificação em Curitiba, onde bastará marcar um gol para obrigar o adversário a marcar três.
Apesar disso o time não teve uma grande atuação, principalmente no ataque que poucas chances criou. O problema principal foi a baixa produção dos meias e, principalmente, de Diego Souza mais avançado. O destaque ficou com a parte defensiva, ao menos com a bola rolando, já que na bola parada o adversário levava sempre perigo.
O técnico Zago voltou a fazer substituições equivocadas. É difícil entender como ele deixava Diego Souza em campo e tirava outros que estavam melhores do que ele. Também a preferência a Paulo Henrique em detrimento de Ewerthon como primeira opção ao ataque chamou atenção negativamente. Será a força da Traffic?
Marcos: Sofreu com a bola cruzada e quase entregou um gol no primeiro tempo, mas desta vez conseguiu sair de campo sem sofre gols, o que é surpreendente.
Márcio Araújo: Confirmou ser a melhor opção para a lateral direita até a estréia de Vítor.
Léo: Pouco exigido. Não comprometeu.
Danilo: Voltou a mostrar seu mau caráter com a cusparada no adversário e ao tentar mentir aos repórteres que não tinha feito nada. É uma vergonha o Palmeiras ter vagabundos como este no elenco.
Pablo Armero: Atacou pouco apesar do Atlético não forçar pelo seu setor.
Pierre: Marcou bem Paulo Baier com a bola rolando.
Edinho: Sua melhor partida no Palmeiras. Defendeu bem, tentou ajudar o ataque e fez assistência para o gol.
Figueroa: Sem brilho. Mais ajudou na marcação do que armou o time. Marquinhos: Pouco tempo.
Lincoln: Decepcionou dando pouca seqüência as jogadas. Paulo Henrique: Muito nervoso, propiciou lances ridículos.
Diego Souza: Péssimo novamente. Caminha em campo esperando a bola chegar aos seus pés. E, quando isso aconteceu, atrapalhou o ataque com seu individualismo excessivo.
Robert: O melhor do time junto com Edinho. Desta vez não perdeu sempre a bola e foi eficaz na única chance que teve. Ewerthon: Pouco tempo.
Quanto a acusação de racismo não mudei minha opinião expressada aqui antes (ver http://quixoteverde.blogspot.com/2009/06/pobre-maxi.html). E morri de ri ao ler a defesa do pateta Orlandi: "Conversei com o Danilo e ele me garantiu que não existiu a ofensa. Agora, a cusparada não há como negar, tudo mundo viu". Ou seja, como a ofensa não foi capturada em áudio ou vídeo podemos negá-la. Ridículo!