O começo de ano não poderia ser melhor e o Palmeiras não teve a menor dificuldade em golear o Mogi Mirim neste final de tarde por 5 a1 – gols de Diego Souza (2), Léo, Robert e Cleiton Xavier. Não é fácil analisar uma equipe nos primeiros jogos da temporada. Daí valer a pena focar apenas nos aspectos positivos. Em primeiro lugar os dois estreantes, Léo e Márcio Araújo, atuaram em linha com as expectativas. E valeu também o posicionamento ofensivo armado por Muricy com três meias (Cleiton Xavier atuou nesta posição) bem próximos ao atacante, e com a constante chegada dos laterais. Destaque também para o comparecimento da torcida com mais de 16 mil espectadores.
Marcos: Uma grande defesa, sem culpa no gol e pouco trabalho
Figueroa: Subiu bastante mas sem efetividade. Wendel: Pouco apareceu.
Léo: O Mogi quase nada exigiu, e ele mostrou boa saída de bola e inteligência ao se posicionar na hora do gol.
Danilo: Pouco trabalho. Gualberto: Sem tempo.
Pablo Armero: No mesmo nível do lateral direito.
Pierre: A fragilidade do adversário facilitou sua subida ao ataque, mas pouco produziu ali.
Márcio Araújo: Boa dinâmica e distribuição de jogo.
Cleiton Xavier: Solto e pouco marcado foi o principal articulador das jogadas do time.
Willian: Nervoso, pouco agrediu. Deyvid: Corrigiu este defeito.
Diego Souza: Completou a maioria de suas iniciativas e tornou fácil a vitória.
Robert: Oportunista no gol. Mostrou dificuldade no trabalho de pivô para aproveitar a chegada dos meias. Perdeu dois gols fáceis.
Fora do campo, a nota negativa vai para Belluzzóquio e sua doação de 5% da renda líquida (pouco mais de R$10 mil) para as vítimas do Haiti. Negativo por duas razões. Em primeiro lugar o dinheiro, por mais merreca que seja, não é dele para sair doando. E, o mais importante, quem faz uma boa ação e sai declarando-a está mais preocupado com sua imagem do que com quem precisa de ajuda. Até algum tempo atrás isso era princípio básico de educação. Mas parece que Belluzzóquio ficou com inveja da Gisele Büdchen. Coisas de biba...