Não faltou emoção no empate de 3 a 3 ontem contra o Santos, com dois gols de Patrick e um de Gabriel Silva, pena que ao final o Palmeiras caiu nos pênaltis. O time jogou com: Borges; Luis Felipe, Wellington, Mayko e Gabriel Silva; Bruno Turco, Christian (Fernando), Gilsinho e Ramos; Miguel (Francinei) e Afonso (Patrick).
Mas chegar a final ou até mesmo levantar o título é pouco significativo, já o que conta mesmo é a revelação de jogadores. Sempre é bom lembrar que a Copinha é hoje disputada por jogadores que ainda vão completar, no máximo, 19 anos ao longo deste ano. Daí poucos poderem estar já aptos a serem promovidos ao elenco principal. De fato, apenas o lateral-esquerdo Gabriel Silva deveria ser aproveitado imediatamente. Aliás, ele foi promovido no ano passado, mas sem espaço, já que os dirigentes preferiram proteger a Traffic renovando o contrato do inútil Jefferson na metade do ano passado, Gabriel Silva voltou para as bases. Com a tardia saída de Jefferson neste começo de ano, era a hora de Gabriel Silva disputar a posição com Pablo Armero, mas os dirigentes arrumaram uma negociata com o Paulista de Jundiaí e trouxeram Eduardo, acumulando três jogadores para a função. Esta contratação de Eduardo lembra muito a do lateral-direito Amaral contratado quando Ilsinho brilhava no sub-20, e todos devem lembrar como acabou esta história. Espero que não se repita.
Deste grupo também se destacaram o lateral-direito Luis Felipe e os meias canhotos Ramos, Francinei e Patrick. Mas todos ainda precisam se aperfeiçoar e seria bom seguirem se aprimorando no sub-20 ao longo deste ano, para, então sim, eventualmente servirem o elenco principal.
Mais nenhum jogador se destacou. Mesmo Mayko e Miguel, que havia se destacado nos estaduais, acabaram deixando má impressão.
Mais uma vez o destaque negativo vai para o paspalho Belluzzóquio. Sempre politiqueiro, quis capitalizar uma eventual vitória do time dizendo que chegar à final seria a prova de que um "trabalho de profundidade" estava sendo feito nas bases. Como se o desempenho uma competição per si definisse a qualidade deste trabalho. Ora, o que define isso é a quantidade de bons jogadores das bases que ingressam no elenco principal e o retorno financeiro adquirido ao longo do tempo com a venda destes atletas. E aí o resultado nos último três anos foi absolutamente zero. Chegar à final da Copinha até na época do ridículo Mustafá o time chegou. Será que Belluzzóquio achava que então havia um trabalho de profundidade nas bases? Este cara é mesmo um merda...