A vitória ontem foi tão normal quanto os tropeços nas quatro rodadas anteriores. De estranhar-se apenas como a goleada foi construída. Afinal, três gols do folclórico Obina ocorrem raramente. A última vez foi contra o Corinthians, e depois disso Obina não jogou mais nada até a noite de ontem quando além dos gols ainda fez uma assistência de calcanhar. Seria quase sobrenatural se não fosse apenas pitoresco. Mas não foi só Obina que se diferenciou do enredo regular. Souza e Marcão também provocaram estranheza com suas excelentes assistências. Marcos: Uma boa defesa e seguro no demais.
Mauricio: Bateu cabeça com o restante dos companheiros na primeira etapa, mas foi seguro depois.
Danilo: Também colocou-se melhor no segundo tempo.
Marcão: O pior da zaga no início, mas recuperou-se e fez até a assistência para o último gol.
Figueroa: Bastante ativo mas pouco eficaz no ataque.
Edmilson: O caríssimo jogador contundiu-se uma vez mais. Continua jogando mais com a língua do que com os pés. Sandro Silva: Inútil.
Souza: Melhorou quando se fixou à frente da zaga depois da saída de Edmilson e fez a linda assistência no primeiro gol.
Diego Souza: Atuou melhor mas, individualista, não impactou o resultado.
Pablo Armero: Faltou técnica para aliar a sua força e velocidade
Ortigoza: Grosso. Conseguiu o pênalti na raça. Deyvid: Entrou bem.
Obina: Espero que na tenha queimado seu estoque de gols até o final do ano. Robert: Sem tempo.
Depois do clássico contra o Corinthians faltarão mais cinco rodadas, nas quais três adversários estão entre os que lutam contra o rebaixamento. Daí ser interessante que o Botafogo vença seus próximos compromissos, desanimando Fluminense e Sport, e já aliviado contra o Palmeiras na última rodada.
