- Montar o elenco de atletas que tenha qualidade e equilíbrio dentro dos preceitos táticos idealizados pelo técnico. As carências do elenco devem ser estudas e priorizadas junto com os dirigentes, que tem a última palavra nas contratações das indicações do técnico.
- Trabalhar junto às divisões de base, visando à formação de novos atletas para reforçar o elenco principal. Deve orientar o coordenador das bases sobre as posições em que este deve priorizar os trabalhos, principalmente, no sub-20.
- Dar consistência tática ao time, extraindo o melhor de cada atleta disponível. Ter padrão de jogo definido, jogadas ensaiadas e variações necessárias para encarar diferentes adversários.
- Trabalhar os jogadores do elenco individualmente para aprimorarem suas qualidades e corrigirem eventuais deficiências.
- Liderar o elenco e comissão técnica, assegurando máximo desempenho, disciplina ímpar e constante alto nível motivacional.
Não é trabalho para qualquer um. Mas também não justifica pagar uma fortuna, ainda mais para um clube tão mal gerido financeiramente como o Palmeiras. O clube não deveria mesmo investir mais que R$250 mil por um técnico de primeira linha como, por exemplo, Dorival Junior. E este era o valor que Muricy recebia no São Paulo e Paulo Autuori recebe no Grêmio.
Também não vejo Jorginho Cantinflas como o profissional que possa exercer as funções acima. Seu péssimo trabalho nas bases não foi um bom cartão de visitas. E as três oportunidades nas quais comandou o time pouco permitiram avaliar suas habilidades em cumprir tais funções.