Recentemente houve eleições no Palmeiras para presidente e para o conselho. Mais uma vez o destino do futebol do clube fica restrito a um pequeno grupo. Para presidente votam os “300 malditos” do conselho e para eleger os conselheiros votam um punhado de sócios do clube social. Fato é que conselheiros e sócios são uma mísera fração da torcida palmeirense. Dificilmente isto mudará, pois aqueles poucos não querem se afastar do poder e, principalmente, dos milhões do futebol. Apenas a título de especulação imagino como seria se a eleição para o comando do futebol fosse feita com um grupo maior de torcedores. Idealmente haveriam eleições separadas para o clube social e para o futebol, pois ambos deveria ter orçamento e gestão financeira separadas. Os candidatos ainda teriam que ser sócios do clube social, mas os eleitores para a gesta do futebol seriam todos os sócio-sociais mais todo e qualquer torcedor que se afiliasse a programas no estilo do Onda Verde (sócio-torcedor).
Haveriam várias modalidades de sócio-torcedor que mediante diferentes valores de mensalidade ascenderiam a mais ou menos de uma lista de benefícios como:
Prioridade na compra de ingressos e carnês
Acesso a site exclusivo
Nova camisa sempre que haja mudança de design ou patrocínio
Desconto na compra de produtos do time
Acesso para assistir os treinos do time principal
Visitas programadas ao centro de treinamento e estádio
Acesso aos jogos dos times de base
Fotos autografadas dos jogadores
E por aí vai...
Mas o mais importante é que independe do valor do plano, todos sócio-torcedores poderiam votar na eleição do comando do futebol.
Vejo dois grandes benefícios caso esse fosse o sistema de eleição no Palmeiras. O primeiro seria a maior atratividade do programa de sócio-torcedor e a conseqüente receita que isso traria ao clube. E, principalmente, inibir os escusos sistemas de poder que se instalaram no clube.