Também no ano passado Luxemburgo experimento jogar com três zagueiros na maioria das nove primeiras rodadas do campeonato paulista. Depois dos dois empates seguidos contra Rio Claro e Rio Preto, este em pleno Palestra, o técnico resolveu abandonar este posicionamento tático e partiu para uma formação com dois zagueiros, dois alas, um cabeça-de-área, três meias e dois atacantes. Resultado: vitória de 1x0 contra o Corinthians e arrancada para a classificação e título. Luxemburgo voltou com os três zagueiros nas rodadas finais da Série A e todos viram os resultados: o time não se reencontrou e quase deixou escapara a classificação para a Libertadores.
Agora Luxemburgo voltou com os três zagueiros. Sua explicação para isso remete a formação do São Paulo, demonstrando uma incompreensível idolatria de Luxemburgo para com Muricy. Até na chegada de Edmílson ele faz referência a possibilidade de modificar a formação do time ao longo da partida, tal qual Muricy explicava o uso de Zé Luis na zaga são-paulina. Luxemburgo precisa lembrar que o Palmeiras atropelou o São Paulo quando jogava com a formação ofensiva relembrada acima, e parar com mais esta tentativa de imitar Muricy. Espero que com o elenco completo ele relembre o próprio êxito alcançado no ano passado contra o seu (aparentemente) novo ídolo e escale o time com Marcos; Wendel, Gustavo, Edmílson e Pablo Armero; Pierre, Willians, Cleiton Xavier e Diego Souza; Marquinhos e Keirrison.
