25 de janeiro de 2009

Luxemburgo tem que parar de idolatrar Muricy

Também no ano passado Luxemburgo experimento jogar com três zagueiros na maioria das nove primeiras rodadas do campeonato paulista. Depois dos dois empates seguidos contra Rio Claro e Rio Preto, este em pleno Palestra, o técnico resolveu abandonar este posicionamento tático e partiu para uma formação com dois zagueiros, dois alas, um cabeça-de-área, três meias e dois atacantes. Resultado: vitória de 1x0 contra o Corinthians e arrancada para a classificação e título. Luxemburgo voltou com os três zagueiros nas rodadas finais da Série A e todos viram os resultados: o time não se reencontrou e quase deixou escapara a classificação para a Libertadores.

Agora Luxemburgo voltou com os três zagueiros. Sua explicação para isso remete a formação do São Paulo, demonstrando uma incompreensível idolatria de Luxemburgo para com Muricy. Até na chegada de Edmílson ele faz referência a possibilidade de modificar a formação do time ao longo da partida, tal qual Muricy explicava o uso de Zé Luis na zaga são-paulina. Luxemburgo precisa lembrar que o Palmeiras atropelou o São Paulo quando jogava com a formação ofensiva relembrada acima, e parar com mais esta tentativa de imitar Muricy. Espero que com o elenco completo ele relembre o próprio êxito alcançado no ano passado contra o seu (aparentemente) novo ídolo e escale o time com Marcos; Wendel, Gustavo, Edmílson e Pablo Armero; Pierre, Willians, Cleiton Xavier e Diego Souza; Marquinhos e Keirrison.