É lamentável ver as trocas de acusações entre oposição e situação no Palmeiras, ambos os lados já provaram sua absoluta incompetência e deviam simplesmente dar lugar a uma nova linha de pensamente. Mas nenhuma destas nefastas facções querem se distanciar do poder e, principalmente, dos milhões que o futebol movimente. Por que será? Por amor ao clube? Acredite quem quiser.
O nojento Mustafá tem a petulância de posar de santinho dizendo ter deixado “apenas” R$ 27,5 milhões em 2005, muito melhor que a atual situação de dívida em R$79,5 milhões. Mas ele não diz nada dos R$50,0 milhões em caixa que a era Parmalat deixou no clube em 1999. Oras daquele saldo positivo para a dívida de 2005 dá uma diferença de R$77,5 milhões.
Já os da situação alegam que metade da dívida atual é referente ao Timemania (que não era reconhecido em 2005) e que antecipação de cotas não é dívida. Ao invés destas desculpas esfarrapadas os oportunistas da situação deveriam explicar como que com uma dívida crescente pagam o salário de um Luxemburgo, por que entregaram boa parte do patrimônio do clube para a Traffic através da espúria Cesta de Atletas, por que contrataram tão mal 33 jogadores em apenas dois anos, por que ainda não apuraram as denúncias como a dos ingressos, por que incham o sub-20 com 48 jogadores, ou ainda por que renovam contratos de jogadores como Leonardo Silva, Osmar e Robson.
Enquanto o time for refém dos “300 do Conselho” será difícil vermos uma administração eficaz e transparente no Palmeiras. Isso porque este grupo – os “300 do Conselho” - é formado por uma maioria de seres abjetos que se preocupam apenas em se revezar no poder. E é exatamente isso que assistimos nesta inútil discussão.