4 de outubro de 2008

Não basta romper com a BWA... é preciso colocar na cadeia eventuais dirigentes corruptos

Tudo indica que o contrato com a BWA, a empresa responsável pela comercialização dos ingressos no Palestra Itália, seja rompido até final do ano. Afinal esta empresa presta um serviço ruim e caro. E pior, a BWA está envolvida em inquéritos policiais sobre desvio e falsificação de ingressos.

Sobre a qualidade dos serviços todos viram o escândalo que foi a venda de ingressos para a final do regional. Pelo serviço apenas daquela partida contra a Ponte Preta a BWA recebeu mais de R$140 mil, isso porque ela recebe incríveis 10% da renda bruta de todos os jogos no Palestra, incluindo do setor Visa.

Mas não basta terminar o contrato com eles. É preciso ainda averiguar qual o envolvimento dos dirigentes do Palmeiras neste escândalo. Walter Balsimelli, sócio da BWA, afirmou ter “... documentos que podem acabar com o Palmeiras”.
Gilto Avallone, presidente de uma comissão interna criada no Palmeiras para averiguar as irregularidades na confecção e venda de ingressos, disse ter “... sérias desconfianças sobre o quanto se vende de meia-entrada e sobre os ingressos devolvidos”. Uma rusga interna determinou a saída de Gilto Avalone da presidência da comissão de sindicância de ingressos do Palmeiras. A queda do dirigente aconteceu por um desentendimento com integrantes do departamento financeiro, que é comandado pelo ex-diretor de futebol Salvador Hugo Palaia. A partir de agora, Gilto Avalone teme pelo futuro das investigações sobre a comercialização de ingressos no Palmeiras. “Tenho impressão que vão arquivá-la”, lamentou, em entrevista publicada pela Gazeta Esportiva.

Que documentos são esses contra o Palmeiras? Por que Gilto Avallone foi deposto da presidência da sindicância interna? O que estão escondendo? Tem ladrão na diretoria do Palmeiras? Quem seriam eles?