Aconteceu em 1977. O Palmeiras estava saindo da era Ademir da Guia e precisava montar um novo time. Para esta empreitada haviam os recursos gerados pela milionária venda de Luis Pereira e Leivinha para o Atlético de Madri em 1975. Porém aconteceu um dos maiores crimes dos dirigentes que insistem em tentar destruir o Palmeiras.
O presidente naquele ano, Jordão Bruno Sacomani, desviou os recursos do clube para sanar financeiramente sua empresa que passava por dificuldades. Na época foi divulgado que ele teria sido excluído do quadro de associados. Que pena foi essa? O bandido deveria ter ido para a prisão. Mas as coisas não funcionam assim entre as famiglias.
Fala-se que Sacomani teria devolvido o dinheiro. Mas ninguém demonstrou nada. Uma névoa de obscuridade cobre este crime no Palestra. Há anos Sacomani já “mamava nas tetas” do futebol. Na década de 40 ele fez um acordo com o Sindicato dos Atletas para explorar as imagens dos jogadores através de uma coleção de figurinhas que eram usadas para promover os confeitos da sua empresa. Esta empresa tinha o sugestivo nome de Balas Futebol.
Depois do crime o clube, que havido sido campeão paulista em 1976, só voltou a conquistar um título em 1993, quando um profissional (Brunoro contratado da Parmalat) dirigiu o time no lugar dos representantes das famiglias.
Muitos dos conselheiros e seus descendentes que passaram a mão na cabeça de Sacomani continuam a rastejar suas figuras fétidas pelas alamedas do Palestra Itália. Até quando? Quanto a Sacomani sua alma já arde no inferno.