
Profissionalizado no ano 2000 o Independente venceu seqüencialmente a 3ª e 2ª divisões e acendeu para disputar a divisão principal do futebol estadual já em 2002. Em novembro de 2001 o Independente passou a se chamar Palmeiras Nordeste. Apesar de toda a propaganda feita no início da parceria e do Palmeiras Nordeste chegar a Série C do futebol nacional e ser campeão baiano em 2002 (quando os principais times da Bahia disputavam o Torneio Norte-Nordeste), a verdade é que em pouco mais de três anos apenas três jogadores deste time vieram para o Palmeiras em São Paulo: Neilton, Robson e Tupã. Todos fracassaram totalmente. Apenas Tupã chegou a ganhar alguma notoriedade, mas não pelo futebol e sim por dar declarações aos jornais de ter reencontrado sua mão aqui em São Paulo. Triste história de uma iniciativa que cobriu o Palmeiras de ridículo.
A decadência esportiva do Palmeiras Nordeste iniciou-se em 2004 quando o Palmeiras encerrou sua parceria com o clube. Os baianos abandonaram o nome Palmeiras, mudaram de cidade sede e caíram de divisão no campeonato estadual.
Ao Palmeiras restou o ridículo e o custo desta aventura má administrada. As explicações dos dirigentes restringiram-se a desculpa de uma suposta briga entre os sócios, Pita e Cristiano Siqueira. Curiosamente este último é filho do conselheiro palmeirense Carlyle Siqueira. Mas um negócio em famiglia?
Como se pode ver, muita coisa nebulosa e sem os devidos esclarecimentos. Ocorrência comum no clube onde os dirigentes quase sempre administram apenas em beneficio próprio, desrespeitando os torcedores.