Finalmente existe uma série de outras fontes de receitas a serem geradas por um time de futebol profissional. Entre estas estão licenciamentos, premiações por performance, loterias, aluguel de estádio e dependências, vendas internas no estádio e outras. No ano passado o Palmeiras arrecadou apenas R$2,2 milhões em todas estas possíveis fontes de receita. Isso é muito pouco. Apenas para dar uma idéia de quão pouco, só o titulo paulista deste ano gerou R$2 milhões de premiação da FPF e R$1,5 milhões de bônus da Fiat, ou seja, muito mais do que o total do ano passado em todas estas outras fontes de receitas.
Mas a boa performance do time pode render muito mais além deste tipo de premiações. Para isso é preciso melhorar a área de licenciamento, colocando pessoas competentes para gerir a marca Palmeiras. E a Arena seguramente trará uma série de novas receitas que o Palestra hoje não permite.
Como vimos nesta série de postagens a melhora do time pode dar início a um ciclo virtuoso, transformando o Palmeiras em uma equipe realmente profissional, saudável financeiramente e apta a ocupar seu espaço no cenário internacional.
Os dirigentes estão melhorando a gestão do clube depois dos anos negros da administração Mustafá. A montagem de uma equipe mais competitiva (base de tudo), aprovação da Arena, melhores contratos de patrocínio atestam isso. Mas muita coisa ainda precisa melhorar, pois ainda testemunhamos absurdos administrativos, casos claros de incompetência e suspeitas de malversação dos recursos que os torcedores geram para o clube.