Absurda a condenação do Palmeiras no que ficou conhecido como o “caso do gás pimenta” ocorrido no Palestra na semi-final do Paulistão deste ano. Julgar o Palmeiras responsável pelo ocorrido escapa aos fatos e a lógica. Senão vejamos:
Fato: perícia policial confirmou ter sido impossível a entrada de qualquer gás desde fora do vestiário, concluindo que o gás foi liberado dentro do mesmo. Também é fato que no momento da liberação do gás somente representantes do São Paulo estavam no vestiário.
Partindo destes fatos, é lógico que o gás foi liberado pelos representantes do São Paulo. E aí temos duas hipóteses: a liberação foi intencional ou acidental.
A lógica indica que não foi intencional, pois atrapalhou o time durante o intervalo da partida. Caso tivesse intenção de criar o incidente, teriam escolhido um momento mais propício, que em nada afetasse seu time.
Portanto a lógica demonstra claramente que a liberação foi um acidente. Provavelmente um segurança (que fazem uso de gases desta natureza em eventual situação de conflito com multidões, como em um estádio de futebol) deve ter involuntariamente provocado a liberação do gás.
A partir daí sim temos um crime: o uso deste acidente para acusar e prejudicar o Palmeiras. É lamentável ver aqueles que se denominam desportistas fazer uso de expediente tão baixo.
Que sirva de lição para os dirigentes do Palmeiras saberem com que espécie de gente estão tratando do outro lado.
PS: Apesar das reiteradas entrevistas dadas pela polícia no dia do incidente afirmando não tratar-se de gás pimenta é incrível como todos insistem em assim denominá-lo. Mais uma amostra de como a verdade é maltratada nos dias de hoje.