25 de agosto de 2008

Por uma Comissão Técnica permanente

O técnico Wanderlei Luxemburgo montou uma superestrutura quando chegou ao Palmeiras. De fato a atual comissão técnica conta com 24 profissionais, rivalizando com o número de jogadores no elenco profissional (27 atletas). Segue a lista de profissionais que hoje formam a comissão técnica:

Técnico: Wanderlei Luxemburgo
Auxiliar Técnico: Antonio Nei Pandolfo
Consultor Técnico: Valdir Joaquim de Morais
Tecnologia: Antonio Ceolin
Assessor de Imprensa: Fabio Finelli
Preparador Físico: Antonio Mello
Preparador Físico: Omar Feitosa
Preparador Físico: Anselmo Sbraghia
Auxiliar Prep. Física: Lulinha
Treinador de Goleiros: Fernando Ribeiro de Moraes
Médico: Rubens Sampaio
Médico: Vinicius Martins
Médico: Otavio Vilhena
Fisioterapeuta: Nilton Petroni "Filé"
Fisioterapeuta: Jose Roan Jr.
Fisioterapeuta: Mario Galdi Peixoto
Fisiologista: Claudio Pavanelli
Nutricionista: Patrícia Fernandes Teixeira
Massagista: Miguel
Massagista: Serginho
Massagista: Lica
Roupeiro: Joãozinho
Roupeiro: Zé Nilson
Roupeiro: Panza

Com a possível saída do técnico no final do ano é justo perguntar: quais destes profissionais permanecerão na comissão técnica?

É provável que a maioria siga o chefe, e aí os dirigentes devem assegurar que alguns dos avanços conquistados sejam mantidos. Esse é o caso de uma melhor estrutura na preparação e cuidado físico dos atletas. Os planos de investir na estrutura do futebol, profissional e de base, não podem depender do técnico de plantão, pois essa é uma responsabilidade dos dirigentes. Outro aspecto básico é acabar com o péssimo hábito de entregar a direção técnica do clube no regime de “porteira fechada”, ou seja, o novo técnico tem a opção de mudar quem ele quiser na comissão. Preparadores físicos, fisioterapeutas, preparador de goleiros e outras funções devem ser funcionários do clube independentemente do técnico. O conhecimento acumulado que estes profissionais têm dos atletas do elenco é crítico para um melhor desempenho, e não podem mudar com a mesma facilidade com que os técnicos mudam de clube no futebol brasileiro. A rigor apenas o auxiliar técnico deveria poder ser indicado pelo eventual novo técnico.

Outra possibilidade é a redução do número de membros na comissão técnica. Assi, além de economizar nos altos salários do atual técnico, as finanças do time poderia também se beneficiar do cancelamento de algumas funções como a de consultor técnico, assistente de tecnologia e o famigerado Lulinha que não é função mas apenas politicagem.