Lembram do Alemão? Centroavante promissor repatriado do Japão que disputou 3 ou 4 partidas pelo Palmeiras no Paulistão do ano passado, operou o joelho e morreu em um acidente de carro ainda naquele ano. Apesar desta passagem mínima pelo clube os dirigentes prontamente afirmaram que iriam seguir pagando o seu contrato depois de sua morte. De fato o contrato de Carlos Adriano de Jesus Soares ainda está registrado no site da CBF com vigência até 31/01/2010.
No futebol empresarial não há espaço para este tipo de atitude. Que empresa segue pagando funcionários falecidos? A morte acidental do arrimo de família, por mais trágica que seja, não é responsabilidade de nenhuma empresa, tão pouco de um time de futebol.
Uma equipe mergulhada em problemas financeiros não pode dar-se ao luxo pagar mais de 2 anos de salário para um defunto. Ou pior ainda, quem assegura que a família do Alemão recebe este salário? Quanto vai para o empresário? Afinal, qual é o valor deste salário? São perguntas óbvias para as quais uma administração transparente não teria problema em responder. Mas este, infelizmente, não parece ser o caso do Palmeiras.