1 de maio de 2011

1977 o ano fatídico

O ano de 1977 vai ficar marcado como o ano no qual o Palmeiras deixou de ser um grande time. Naquele ano os sócios-merdas descobriram que podiam roubar quanto quisessem sem que nada de mal pudesse lhes acontecer. O vagabundo Sacomani deu a deixa, e de lá para frente o Palmeiras se tornou um dos clube mais corrupto da face da terra. A conseqüência disto nos campos foi visível, o time praticamente não ganhou mais nada, com exceção do milagre Parmalat que, tirando o futebol profissional das mãos dos sócios-merdas, trouxe importantes conquistas no período compreendido entre 1992 e meados do ano 2000.

Para se dar uma idéia do que representava o Palmeiras no cenário paulista basta lembrar que em 1976 o time liderava em número de títulos estaduais com 18 conquistas contra 15 do Corinthians, 13 do Santos e 11 do São Paulo. E nos 34 anos desde então, o time conquistou apenas 4 títulos paulistas, sendo 3 destes através da Parmalat, enquanto o Corinthians ganhou 11, o São Paulo 10 e o Santos 5 títulos. Ou seja, sozinho o clube ganhou apenas um título estadual neste período, igualando-se ao São Caetano, Internacional de Limeira Ituano e Bragantino.

No cenário nacional o quadro é ainda mais contrastante. Com os campeonatos brasileiros iniciando-se apenas em 1959, em 1976 o Palmeiras reinava só com o Santos tendo cada time obtido 6 títulos. O outro time mais próximo era o Internacional-RS com apenas 2 conquistas. Adversários tradicionais como São Paulo e Corinthians não tinha obtido nenhum título nacional ainda. Mas desde 1976 o Palmeiras só ganhou seus adicionais 2 título nacional durante a gestão Parmalat. Enquanto isso São Paulo e Flamengo ganharam 6 títulos cada, o Corinthians 4, o Vasco da Gama 3 e Fluminense, Santos e Grêmio levantaram a taça 2 vezes cada um. Sem a Parmalat o time ficaria atrás de equipes como Sport-PE, Coritiba, Atlético-PR e Bahia.

Mesmo na esvaziada Copa do Brasil, que começou a ser disputada apenas em 1989, o Palmeiras só conseguiu o título uma única vez, e graças a Parmalat, façanha igualada por times como Paulista, Santo André, Sport-PE e Criciúma, e sem o apoio milionário de uma multinacional.

Assim, do maior time brasileiro, o Palmeiras depois de 1976 virou apenas mais um, e se não tivesse havido o milagre Parmalat seria um time pequeno. Mas os sócios-merdas continuam contando com uma torcida, que apesar de vir diminuindo a olhos vistos, é ainda numerosa para encher o time de dinheiro com o qual eles se locupletam.

Até quando...