13 de março de 2011

Palmeiras 2 x 0 São Bernardo


Felipão surpreendeu mandando um time mais agressivo ao campo: dois atacantes e dois meias ofensivos. Com Valdivia regendo o meio-de-campo e contanto com bastante apoio dos laterais, o time chegou com pouco esforço ao resultado de 2 a 0 – gols de Danilo "Cuspe" e Patrik Camilo – em apenas meia hora de jogo. Mas depois Valdivia sentiu dores e o time caiu de produção. No segundo tempo, já sem o chileno em campo, o time foi dominado pelo adversário e Felipão acovardou-se, terminado o jogo com cinco volantes a frente da zaga.

Deola: Boa participação, tendo influência no resultado do jogo. É visível sua melhora desde a volta de Carlos Pracidelli.
Cicinho: Excelente partida, principalmente no setor defensivo.
Thiago Heleno: A escalação mais ofensiva evidenciou sua fragilidade.
Danilo "Cuspe": Mostrou dificuldades em conter o fraco ataque adversário, mas teve mérito pelo gol de cabeça.
Gabriel Silva: Atuação apenas razoável tanto no ataque como na defesa. Pareceu um tanto afobado.
Márcio Araújo: Muita correria e pouca técnica.
Marcos Assunção: Uma boa cobrança de falta e só.
Patrik Camilo: Totalmente perdido em campo, quase desperdiçou o presente de Vinícius.
Valdivia: Vinha bem até sentir a coxa. Tinga: A torcida já perdeu a paciência com ele. Felipão precisa resgatar este jogador, a começar por posicioná-lo melhor taticamente.
Vinícius: Boa participação na primeira meia hora de jogo incluindo excelente assistência para o segundo gol. Depois sumiu no jogo. João Vitor: Entrou para congestionar a entrada da área, e só fez isso mesmo.
Adriano: Foi muito mal novamente. Parece que gastou sua cota mensal no jogo contra o Comercial-PI. Chico: Sem tempo.


A renda bruta propiciada com a mudança do mando do jogo para o Canindé em nada diferiu do último jogo no Pacaembu. A expectativa é de que a renda líquida seja bem melhor como resultado do menor custo de aluguel. Mas não será desta vez visto que 30% da renda bruta deste jogo foi destinada ao XV de Piracicaba como pagamento dos misteriosos Bruno Matos e Julio César: aqueles que Felipão avaliou por 45 dias e que deu-lhes contratos de cinco anos. Onde eles estão hoje? Foram emprestados ao Oeste como troco na vinda de Cicinho, porém ainda não jogaram uma partida sequer (apenas Julio César entrou em poucos minutos de um jogo) pelo time do interior. E o mistério continua...

Interpelado pelos jornalistas por fazer as substituições ontem optando sempre por colocar volantes em campo, Felipão saiu-se com essa: "Se acharem atacantes para colocar no jogo, dou um prêmio a vocês... Só tinha Luan e Pardalzinho." Ou seja, Felipão já percebeu que os dois não são merda nenhuma.