16 de janeiro de 2011

Palmeiras 0 x 0 Botafogo


Não dava mesmo para esperar muita coisa neste primeiro jogo da temporada. Com o time ainda recuperando a forma física e técnica, considero normal o resultado de 0 a 0 contra o Botafogo ontem à noite no Pacaembu. Além destes problemas absurdamente normais do calendário futebolístico brasileiro, pesa ainda no Palmeiras as incertezas com a eleição da próxima semana e a total falta de comando atual, somado ao verdadeiro embate entre jogadores e dirigentes neste final da pior gestão da história do clube.

Com tudo isso fica até difícil julgar a atuação do time. Mas no geral o Palmeiras dominou o jogo, o Botafogo ameaçou apenas duas vezes em gritantes falhas defensivas, mas faltou criatividade e poder de conclusão para chegar à vitória. Na prática o time viveu da fragilidade adversária e de poucos repentes de Kleber e Lincoln.

Deola: Não foi exigido em nenhum momento.
Vitor: Buscou o jogo, mas não foi efetivo no apoio ao ataque.
Mauricio Ramos: O adversário nada exigiu da defesa.
Danilio "Cuspe": Mesmo não exigido falhou nas duas chances de gol adversárias ao permitir o atacante adversário antecipar-se numa bola recuada e ao deixar outro livre para cabecear dentro da área.
Rivaldo: Inútil, até reversão de lateral propiciou. Vinícius: Sem tempo. Sua entrada faltando um par de minutos para acabar o jogo só serviu para o público vaiar ainda mais Rivaldo. Depois, estranhamente, Felipão fez discurso protegendo o jogador e criticando a torcida por tal atitude.
Márcio Araújo: Mais preso na marcação fez partida regular.
Marcos Assunção: Limitou-se aos passes laterais e à bola parada.
Tinga: Deveria ter apoiado mais o ataque. Mas não é meia e sim segundo volante. Está mal escalado taticamente.
Lincoln: Estranhamente jogou muito à frente. Foi responsável pelos toques de classe do time, mas produziu muito pouco. Patrik Camilo: Como sempre não foi notado em campo.
Kleber: O melhor do time em entrega e produtividade, mas atuou muito longe da área. Dinei: Mal tocou na bola.
Luan: Uma nulidade em todos os aspectos.


No final da partida assustou as declarações de que Lincoln joga no "sacrifício" por conta de uma contusão. Será verdade? Se o for, então não há mais esperança para que ele algum dia entre em forma. Afinal, já vai completar um ano no clube a ainda não se livrou deste misterioso quadro clínico. Será que no Palmeiras não fazem exames médicos antes de contratar jogadores?

Finalmente vale destacar o pequeno público que compareceu ao Pacaembu. Os sete mil pagantes deixaram apenas R$222 mil na bilheteria, o que mal paga os custos de jogar no estádio da prefeitura.