Em primeiro lugar Max Pardalzinho era reserva no Vila Nova-GO. Disputou 27 partidas na Série B, mas apenas 6 como titular e 21 entrando no decorrer do jogo. Assim fez cinco gols na competição. Parece ser um jogador para colocar correria em campo no segundo tempo. Falta saber se conseguirá fazer isso na Série A.
Outro aspecto estranho é o fato do jogador ser mais um segundo atacante quando o time já tem nesta posição Kleber, Luan (que deve sair no meio do ano), Adriano (recém contratado) e Vinícius. Max Pardalzinho seria a quinta opção no elenco. Enquanto isso de centroavante segue-se restrito a Tadeu e Dinei que, no ano passado, todos atestaram não serem adequados para o time. Até o imbecil Belluzzóquio alardeou que Kleber lhe confidenciara isso. Por que então renovaram com Dinei e seguem trazendo segundo atacantes? Se era para contratar não teria sido melhor se livrar de Dinei e investir num bom centroavante ao invés de dois segundo atacantes?
Tal quais as outras quatro contratações feitas até agora, Pardalzinho também chega por empréstimo, neste caso, de dois anos. Até aí tudo normal para um time financeiramente quebrado. O estranho que ele pertence ao mesmo grupo que já colocou Thiago Heleno e João Vitor no Palestra. Todos são registrados como jogadores do Desportivo Maldonado do Uruguai. Assim os novos comparsas já bateram a Traffic dentro do clube que só mantém Danilo "Cuspe" e Rivaldo sob contrato, e Dinei como representado.
Finalmente vale registrar a dissonância cognitiva que esta contratação provocou. Ao mesmo tempo em que os dirigentes falavam em priorizar o acerto financeiro do clube, incham o elenco com um jogador comum para uma posição onde já havia outras quatro opções.
Para falar a verdade nada disso é estranho. Afinal estamos falando do Palmeiras, time que há mais de uma geração esta infestado de dirigentes tão ruins quanto corruptos.
