Torço que as especulações sobre as duas estrelas cadentes sejam mera propaganda política para os incautos. Ronaldinho Gaúcho é caríssimo e a conversa de que haveria empresas pagando por ele é meia-verdade, tal qual aconteceu com Felipão. Estas empresas pagam ou pagariam por espaço publicitário e nada mais. Naturalmente a "estrela" ajuda a vender o espaço, mas conta-se com este dinheiro para pagar todas as contas e não apenas a de um jogador ou técnico. Fora isso, imagina o impacto junto aos atletas que são sistematicamente caloteados pelo clube verem o novo companheiro recebendo R$1,3 milhões por mês... É preciso primeiro pagar em dia o elenco. Adriano é pior ainda. O sujeito não está nem aí para a sua profissão e também é caríssimo.
He-Man era uma piada no Corinthians em 2006. Hoje é uma piada apenas quatro anos mais velha. Ele completa 28 anos em maio próximo. Começou no Atlético-MG, mas não vingou por lá e foi negociado com o Vitória-BA em 2004. Dali decaiu para o Paysandu, fez uns gols na Copa do Brasil e enganou o Corinthians. Novo fracasso e foi para o Fluminense onde não passou de um reserva pouco utilizado. Em 2008 seu empresário ainda conseguiu levá-lo ao fraquíssimo Lorient na França. Mas a aventura européia acabou com duas utilizações como reserva e não mais do que 15 minutos em campo. Com o passe ainda preso aos franceses, foi emprestado ao Atlético-PR onde, em uma temporada e meia, nunca convenceu a torcida. Neste ano foi emprestado ao Goiás com o qual caiu para a segunda divisão. Em resumo: péssimo currículo para um jogador da sua idade. Para piorar, seus gols na esvaziada Copa Sulamericana, encareceram seu passe e vencimentos. É o típico "ruim e caro".
Everton Santos é um caso pior ainda. Surgiu no Bragantino em 2007 e foi para o Corinthians onde ficou pouco tempo e foi repassado ao PSG, outro time francês. Lá jogou apenas 3 minutos... isso mesmo, sua experiência européias não passou de 3 minutos. Querendo vê-lo pelas costas o PSG o emprestou para o Fluminense (onde não foi bem), para o Niigita do Japão (onde também não agradou) e, neste ano, para o Goiás onde começou como titular mas era reserva neste segundo semestre. E reserva de time rebaixado não é solução, é caçamba.
Anteriormente já havia comentado sobre outros especulados: Chico, Pedro Ken, Alex, Neto Berola, Lucas Vitri, Crespo e Maykon Leite (ver no marcador "Contratações").
