E por falar em Copa Sulamericana, nunca houve caminho mais fácil para a, potencialmente muito rentável, Libertadores. Simplesmente não há times fortes ou em bom momento na competição. Ao excluir os participantes da Libertadores, este torneio realmente passou a agregar "a raspa do tacho" do já debilitado futebol continental.
O caminho do Palmeiras demonstra isso:
O adversário nas oitavas-de-final será o desconhecido Universitário de Sucre do inexistente futebol boliviano. Depois encara nas quartas-de-final um destes três times: Independente de Santa Fé (outro boliviano), Caracas FC ou Atlético-MG. Entre eles apenas o Atlético-MG poderia complicar, mas as voltas com o risco de rebaixamento, dificilmente dará atenção a esta competição. Assim o caminho para a semifinal está muito fácil, quando provavelmente enfrentaria Newell's Old Boys ou LDU. E o que sobraria para a final? Os candidatos mais fortes (ou menos fracos) seriam: Independente-ARG, Banfiled-ARG, Peñaro, Defensor-URU e, vejam só, os brasileiros Avaí e Goías.
Tal conquista, além de colocar o time na rentável Libertadores do próximo ano, traria um alento à frustrada torcida palmeirense. Assim o time deve realmente priorizar a Copa Sulamericana, poupando seus jogadores na Série A quando os jogos das duas competições começarem a se intercalar daqui a três semanas. No campeonato nacional o foco seria manter-se na zona de classificação da Sulamericana do próximo ano para no caso de acontecer um desastre na atual edição.