2 de fevereiro de 2010

Podres

No final do ano passado o Palmeiras anunciou a compra de 80% do passe do Danilo por R$2.5 milhões, dizendo ter sido uma aquisição sem interferência da Traffic. Porém o jogador foi registrado pela Desportivo Brasil e emprestado ao Palmeiras, conforme claramente divulgado no site da CBF. O que aconteceu?
Aconteceu que o nariz do Belluzzóquio não para de crescer. Por que mentiram é um mistério, é provável que seja patológico. Segundo a revista Placar, no final do ano passado o Palmeiras já devia R$10 milhões para a Traffic a título de antecipações para cobrir os rombos de caixa. Pode ser que a empresa tenha decidido rever parte deste valor com o passe do zagueiro em questão.

A posterior explicação teoricamente dada pelo narigudo é patética:"O Danilo não pertence à Traffic e sim ao fundo criado por investidores. Ocorre que os investidores, quase todos palmeirenses, por razões relacionadas com gestão financeira, preferem que o jogador seja inscrito no Desportivo Brasil". Meu Deus! O cara pensa que todos são tão estúpidos quanto ele. E o pior é que muitos são mesmo. Assim seguem as coisas no Palmeiras: nebulosas e fétidas.

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Falando em mentiras, fechou-se a janela de transferência para a Europa e nada de ofertas interessantes por Diego Souza e Cleiton Xavier. Isso só reforça a obviedade que já tínhamos comentado: todo o showzinho protagonizado por Belluzzóquio em agosto passado de que não ia vender ninguém pois queria ser campeão não passava de uma farsa. O fato é que não havia, e ainda não há, ofertas interessantes por estes dois jogadores. E a biba não resistiu criar um factóide para tentar se valorizar. Mas é um show que só convence aos mais ignorantes.

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Volta e meia os dirigentes dizem que não falam de reforços para não atrapalhar as negociações. Adeptos da babaquice do "politicamente correto" também afirmam não assediar jogadores e respeitar os demais clubes. Esse é o discurso, mas na prática não passam uma semana sem que Belluzzóquio fale do Kleber. Boca de siri? Assédio? E dá-lhe hipocrisia.