Mais uma das bandeiras dos dirigentes do Palmeiras vai sendo inapelavelmente destruída. Ao conseguirem, por um curto período de tempo, posicionar os valores de patrocínio do uniforme em linha com o tamanho de sua torcida, i.e. na quarta posição do ranking, os dirigentes diziam-se sensacionais. Tentavam enganar ou trouxas. Alinhar-se com o potencial da marca não era nada de mais, e fazer algo melhor do que Mustafá fez não era e não é parâmetro para nada. Porém, em pouco tempo os demais clubes também capitalizaram o momento favorável e engordaram seus contratos. Hoje o Palmeiras arrecada menos da metade de clubes como Corinthians e Flamengo, vê equipes com torcidas menores como o Santos assinarem melhores contratos. E não fatura mais do que os grandes clubes fora do eixo Rio-SP: Atlético-MG e Cruzeiro com BMG/Ricardo Elétrico, e Internacional-RS e Grêmio com Bansul/Tramontina e Unimed empatam com o valor de patrocínio do time com 15 milhões de torcedores. Assim o valor de patrocínio do clube é baixo em proporção a sua torcida, e o que os dirigentes cantavam como glória não passava de mais um mau negócio, aquém do potencial do clube.
Para piorar a situação, estes abjetos dirigentes estão sujando o nome do Palmeiras no mercado. Primeiro foi a vergonha de querer vender duas vezes o mesmo espaço: o calção. Mesmo tendo negociado com a Samsung todo o uniforme, tentaram de todo jeito vender o calção à outra empresa. Atitude amadorística? Não. Foi uma tentativa de fraude. Será que a Samsung gostou desta história?
Na mesma linha venderam o espaço no uniforme de técnico para a Seguros Unimed capitalizando a imagem do Muricy. Não foi por menos que o vice-presidente nacional da empresa, Rafael Moliterno Neto, deu a seguinte declaração ao site do Palmeiras: "Nós já vínhamos conversando há um bom tempo com o Palmeiras sobre a possibilidade de iniciar uma parceria quando surgiu a idéia do Muricy, pela credibilidade que ele tem no meio esportivo e por ser uma pessoa cujos valores éticos são compatíveis com a empresa e com o Palmeiras. Foi algo que veio a calhar com o plano de exposição que temos para a Seguros Unimed", afirmou Moliterno. Pois bem, não passou um mês e trocaram o Muricy por um Zago com imagem ligada a falcatrua, balada e racismo. Desconfio até que retardaram a dispensa do técnico para depois de assinarem o contrato. Será que a Unimed está feliz?