A goleada sofrida diante do São Caetano – 4 a 1 com gol do Diego Souza – surpreende apenas pelo adversário. Afinal o futebol que o time vinha apresentando dava margem para este tipo de derrota, só não se esperava que acontecesse em casa contra uma equipe que perdera do Rio Branco, do Rio Claro e que tinha até empatado com o Monte Azul jogando em casa. O resultado também surpreende pelo time ter jogado defensivamente com quatro volantes no meio de campo. Era para perder de pouco, e não tomar de quatro.
Bem que os jogadores do Palmeiras disseram não quererem jogar na quarta-feira de cinzas. De fato, não jogaram. Problema físico? Não por que o técnico afirmou que o time estaria 100% para este jogo. Problema interno no elenco? Longe disso, pois, apesar dos "tira-da-reta" Marcos e Danilo, o clima entre eles é ótimo, ainda mais quando recebem boa parte dos seus vencimentos em dia. O problema é de gestão: elenco limitado, falta de planejamento, falta de liderança, falta de inteligência, excesso de egocentrismo, descalabro financeiro, falta de meritocracia, falta de ética, falta de tudo.
Marcos: Outra atuação patética. No segundo gol criou o "pulo no lugar" e nem olhou a bola chutada de fora do semicírculo da grande área. No terceiro era bola área na pequena área mas, como sempre, ele só ficou olhando E no quarto nem pulou para não correr risco de contusão.
Figueroa: Já entendeu que não vai ser contratado ao final do empréstimo em julho. Só está contando o tempo para voltar ao Chile. Deyvid: Tentou dar mais dinâmica ao time com limitado sucesso.
Léo: Má atuação. Tem potencial mas corre o risco de se perder no Palmeiras. Basta lembrar o que aconteceu com as revelações contratadas no ano passado.
Danilo: O falastrão voltou a mostrar toda a sua mediocridade.
Wendel: É um útil 13º jogador, mas nunca titular, ainda mais pela esquerda.
Pierre: Uma ou outra jogada. Ainda está longe do efetivo cabeça-de-área dos dois anos passados.
Márcio Araújo: Novamente não funcionou no apoio ao ataque. Até agora demonstrou qualidades defensivas e razoável distribuição de bola. Tal qual fazia no Atlético-MG em todos seus anos de anonimato por lá.
Edinho: Protagonizou momentos ridículos. Apenas para citar dois: quis dar um passe a lá Ronaldinho, olhando para o outro lado, e deu a bola no pé do adversário, e no quarto gol era o homem da sobra de outros dois zagueiros e mesmo assim não conseguiu cortar o lance.
Cleiton Xavier: Desta vez não entrou em campo.
Diego Souza: Ainda estava em ritmo de samba... e sambou.
Robert: Fez o seu normal já demonstrado ao longo de sua carreira. Lenny: Apareceu nos primeiros minutos do segundo tempo e depois sumiu.
O show de horrores continuou depois da partida. Primeiro ouvi esta declaração: "Não concordo com essas críticas. Voltando ao passado, em 2009, deixamos de vender nossos jogadores no Campeonato Brasileiro e ainda trouxemos um grande centroavante (Vagner Love). Não deu certo, perdemos o título, mas acho que essa diretoria tem feito um bom trabalho", disse Cipullo. Ainda insitem com esta mentira?! Ora, não venderam ninguém por que não havia oferta de compra, e foi o Vagner Love que decidiu vir para o Palmeiras. Cippulo é um zero à esquerda. Foi assim nos seis anos que agiu como diretor de futbeol do Mustafá e continua assim como vice de futebol agora. E ainda não estão bem explicados aqueles cheques de empresários que recebeu.
Outra preciosidade: "Nessas horas não podemos achar bodes expiatórios. Cipullo ou Toninho? Ou é o técnico? Temos de fazer uma análise rápida." dizia Belluzzóquio. Lindo, não? Não quer achar bode expiatório e logo dá nome de três candidatos ao sacrifício e exclui seu nome da lista. Por que não ele mesmo, que é o chefe-mor, ter toda responsabilidade? . Êta, sujeitinho mau caráter. Mas afinal, o que esperar de um petista/comunista de merda?
No dia anterior o babaca presidencial disse que, ao pegar dinheiro em banco dando como garantia parte da receita de TV do Brasileiro de 2011, não era um adiantamento de receita, mas "operação de recebíveis". "Você precisa ler um pouco de economia", respondeu ao repórter, que dizia não ver grande diferença entre os dois. Belluzzóquio não sabe nem a diferença entre um conceito econômico e um financeiro. Entendem por que não consegue administrar nem um carrinho de pipoca? Em tempo: é bom lembrar que "operação de recebíveis" é o que a Grécia fez com o Goldman Sachs... será o drama grego um preview do que acontecerá com o Palmeiras.