Belluzzóquio já tinha dado a deixa ontem. Estava a caça de bodes expiatórios: Cippulo ou Toninho? O técnico? Os bodes eleitos foram Toninho (o mais fraco na cadeia alimentar) e Muricy. Ou seja nada mudou. Os gestores responsáveis ficaram todos lá encastelados no alto das suas vaidades e interesses escusos.
Em pouco mais de três anos à frente do futebol a gangue Muda Palmeiras já vai na busca do quarto técnico, sem contar o interino Jorginho. Planejamento? Faz-me rir. No mesmo período já contrataram 61 jogadores, sem contar as dezenas para o time B. E o elenco está totalmente desequilibrado, carente de qualidade. Tamanha incompetência e desvio de dinheiro só havia visto antes na gestão do Mustafá. Podem continuar trocando de técnico e fazendo a festa dos empresários de jogadores, mas a situação do clube não vai mudar enquanto não surgir um grupo de dirigentes trabalhadores e honestos, e não isso que há anos é vomitado pelo Conselho.
A competência e honestidade de Muricy são inegáveis. Mas não conseguiu segurar a queda do time no ano passado e isso foi a deixa para que aqueles mais interessados em receber cheques de empresários o fritassem. Além disso, pesava sobre o clube o grosseiro erro de pagar uma pequena fortuna mensal para o técnico. Coisas de Belluzzóquio e seu carrinho de pipocas. Lembro quando Muricy chegou e falava da "família", coisa de italianos" que encontrou no Palmeiras. Sabíamos que dizia isso apenas para cutucar seus antigos empregadores. O que ele não imaginava era que esta "família" era de mafiosos.
O auxiliar-técnico Tata também foi dispensado. Mas o inútil Valdir Joaquim de Moraes continua vegetando por lá.
Já a saída do remunerado gerente de futebol Toninho Cecílio, que envergonhava o clube cada vez que abria a boca, apenas representa a economia com os seus salários. Como um sujeito sem nenhum currículo digno na gestão de clubes consegue receber salário de R$45 mil/mês para não fazer nada? Coisas do pipoqueiro Belluzzóquio...
Ainda falta dispensar o outro gerente remunerado: Sérgio do Prado. Porém é possível que até contratem mais algum gerente. Afinal, será preciso arrumar outro bode expiatório para os próximos insucessos.