Os dirigentes do Palmeiras devem estar mesmo de cabeça quente. Além do descalabro financeiro e fracasso desportivo, estão enfrentado outras situações criticas como a que aconteceu com Muricy e, agora, Vagner Love.
No caso do técnico, não é segredo que os dirigentes o queriam ver pelas costas, ainda mais depois que o "capo di tutti i capi", leia-se Traffic, assim se manifestou. Mas a dispensa não prosperou já que não havia como arcar com a multa contratual. Ainda torceram por uma proposta do Inter-RS sedutora ao técnico, mas a proposta não veio e os dirigentes tiveram que engolir seco.
Já com Vagner Love o problema é outro. Todos sabem do potencia do atacante e que seria difícil colocar outro no seu lugar. Além disso, a torcida já está de saco-cheio de contratações bombásticas que ficam poucos meses no clube, como foram os casos de Henrique e Keirrison. Daí os dirigentes sentirem-se na necessidade de manter o jogador. Por outro lado, eles não escondem seu desapontamento com o desempenho inicial de Vagner Love, com os problemas salariais internos que sua chegada trouxe (e que os dirigentes não souberam administrar), e com o peso deste mesmo salário em um clube que não tem a receita da Libertadores. Somando-se os encargos sociais, juntos Muricy e Vagner Love custam mais de R$ 1 milhão por mês, e os dirigentes hoje dariam tudo para reduzir este custo. Com o primeiro isso não é possível devido a já referida multa. E com o atacante é preciso encontrar uma compensação financeira ou troca de outro jogador para aplacar a ira da torcida.
Situações nada fáceis, mas como diz o ditado "quem procura acha".