O acordo fechado entre os quatro maiores times de São Paulo (autodenominado G4) com uma empresa de refrigerantes e cervejas envolve a venda do uso da imagem dos clubes em embalagens e publicidade, mais a publicidade nos campos de futebol, por R$10 milhões a serem divididos entre os times e os royalties sobre a venda dos produtos temáticos. Até aí tudo teoricamente normal e positivo. Digo teoricamente por que, em se tratando desta corja, nunca se sabe o que corre por baixo da mesa.
Mas o triste foi escutar a ladainha de paz nos estádios enquanto os representantes dos clubes defendiam a volta da venda da cerveja dos novos parceiros comerciais nos estádios. A desconexão deste pessoal com a realidade já chegou a nível do absurdo. Por isso nada melhor do que ter como padrinho deste negócio um pseudo-padre como Marcelo Rossi que há muito trocou a Bíblia pela revista Caras e grana no seu bolso.