Mas o que diziam os dirigentes há dois anos sobre a arena? Entre exemplos da Arena do Ajax e sonhos com a Copa Do Mundo de 2014, três afirmações foram marcantes conforme publicado pelo site do Estadão na época. Vamos à elas:
- Luís Davante, diretor da Wtorres, afirmou que a empreendedora iniciaria as construções no primeiro semestre de 2008 pois já dispunha dos recursos necessários (avaliados em R$250 milhões), enquanto procurava parceiros financeiros.
- O prazo de construção da arena era estipulado em dois anos, devendo sua inauguração ocorrer no primeiro semestre de 2010.
- Otimistas, os dirigentes do Palmeiras e da Wtorre, diziam que a busca por parceiros seria facilitada pelo fato do projeto já estar aprovado pela prefeitura municipal de São Paulo, evitando burocracia e facilitando futuras negociações com grupos de investimentos.
Quanta mentira! Cadê o dinheiro, cadê as aprovações na prefeitura, cadê as obras e cadê a inauguração nos próximos meses? A única verdade nesta história toda é que não há parceiros comerciais. Não tem dinheiro. Por isso briguinhas internas entre os mafiosos conselheiros e problemas burocráticos são muito benvindos. As atuais obras no gramado do Palestra podem ser um mau sinal de que vamos passar a data da prometida inauguração do estádios sem que as obras tenha sequer começado.
Por isso digo que entre Mustafá e Belluzzóquio a diferença é só aparente. Enquanto a maquete do novo estádio de Mustafá era de isopor e resina, a de Belluzzóquio é virtual. Será que a arena será também apenas virtual?