O Palmeiras conseguiu fazer mais uma péssima partida mesmo jogando em casa contra um adversário rebaixado, sem técnico e desfalcado. Há exatamente um mês atrás o Palmeiras entrava em campo em Recife para enfrentar o Náutico. Se vencesse, abriria oito pontos de vantagem sobre o segundo colocado e seguiria com uma tabela mais fácil que seus concorrentes. Mas tudo deu errado. Nos sete jogos entre Náutico e Sport o time ganhou apenas cinco pontos e agora pode terminar a atual rodada até na quarta colocação. Ontem vi mais do mesmo que o time vem apresentado nesta reta final. Equipe mal escalada, jogadores sem brilho e sem força mental e física. Vejamos cada um destes pontos, começando pela escalação: como Muricy escala três zagueiros e dois volantes que não sabem armar para jogar contra o Sport em casa? Esta armação sempre deixou a equipe menos consistente atrás e frágil no ataque. É incrível como as revelações Willians e Marquinhos sucumbiram no Palmeiras e como Deyvid não inspira a confiança do técnico. Só a absoluta escassez de talento pode explicar um meio de campo com Souza e Sandro Silva. Mas o técnico não é, nem de longe, o único responsável. Os jogadores estão atuando muito mal. Vejamos um a um:
Marcos: Perde-se cada vez mais. Errou clamorosamente no segundo gol, e depois ficou insinuando, aos brandos e com corridinhas para bater lateral, que os companheiros não estavam fazendo o devido esforço. Ao final ainda sai dizendo que o time não tem personalidade. É verdade, a começar por ele mesmo.
Maurício: Péssimo. Falhou feio no primeiro gol.
Edmilson: Segue tranquilamente sua aposentadoria remunerada. Fala muito, joga nada e recebe R$240 mil por mês. Sem mais comentários. Marquinhos: Mais uma vez entrou para errar quase todas as jogadas. Nitidamente falta-lhe confiança.
Danilo: Limitadíssimo, ao menos brigou até o fim e foi premiado com o gol.
Figueroa: Não foi de todo mal. Pouco incisivo no ataque.
Souza: Depois de algumas boas partidas na marcação, esse jogador vem caindo de produção. Não consegue evoluir na armação, onde sempre foi nulo, e se perde cada vez mais na parte defensiva. Pierre: Como era de se esperar, sua entrada melhorou a cobertura da zaga.
Sandro Silva: Um fenômeno inédito... excremento em forma humanóide calçando chuteiras e vestindo uniforme. Deyvid: Desta vez entrou bem e ainda fez gol.
Diego Souza: Sempre foi um jogador de ficar meio sumido nas partidas e ter repentes de excelente futebol. Equivocadamente começaram a chamá-lo de craque e, infelizmente, parece que ele acreditou. Não vem jogando nada e ontem ficou reclamando acintosamente de seus companheiros a cada jogada errada, nitidamente querendo mostrar algo para a torcida. Fez papel ridículo.
Pablo Armero: Junto com Figueroa foi dos menos ruins entre os que começaram a partida.
Obina: Folclórico jogador de muitos gols em uma partida e erros seguidos nos dez jogos seguintes.
Ortigoza: Esforçado e grosso como sempre.
Mentalmente os jogadores não se apresentavam bem, como demonstraram claramente as atitudes de Marcos e Diego Souza. Para isso contribuiu muito o destempero dos dirigentes. E fisicamente, sigo observado a mesma queda de rendimento do ano passado, sobre a qual já comentei.
Naturalmente o favoritismo ao título que o time alcançara esvaiu-se. Agora será preciso lutar contra adversários mais qualificados e torcer por tropeços dos outros candidatos ao título.