Ver Belluzzóquio em seguidos eventos como anunciando o acordo com a Lupo para recolocar o basquete do clube nas disputas nacionais, incentivando o departamento de tênis com o acordo firmado com Wilson Tênis e Saretta, ou reabrindo o departamento de boxe não deveria afetar o futebol do Palmeiras. Na verdade deveriam ser atividades normais de um clube social, apesar da evidente capitalização política empreendida por Belluzzóquio.
Mas tenho receio que o custo incremental destas atividades, assim como outras relacionadas ao clube social, não estão sendo acompanhados com o devido aumento da receita gerada pelos sócios. Confirmando-se o fato, os torcedores serão chamados novamente para pagar a conta. Há anos o clube social é deficitário e parece que Belluzzóquio quer piorar a situação. Ou seja, os dirigentes administram mal e o torcedor que não é sócio do clube é que paga o pato. Afinal, estes dirigentes não gostam de cobrar nada dos sócios que elegem o conselho de onde saem estes bandidos.
A situação preocupa: como já divulgado, em junho o déficit do futebol foi de R$2,6 milhões, acumulando R$15 milhões no ano. O time já pediu mais um empréstimo de R$7 milhões, levando a conta de juros para R$1,3 milhões, e a dívida está em R$45 milhões (sem contar a pendência com o Timemania). E tudo isso antes da chegada de Vagner Love.