Palmeiras ontem apresentou aspectos que justificam sua liderança e crescente condição de principal candidato ao título. O primeiro a destacar é o espírito de luta empreendido durante toda a partida, principalmente após a expulsão de Pablo Armero. Segundo é o foco, atenção e união pró o objetivo de levantar a taça. Tem também o fato de ter jogadores que decidem: o elenco é restrito em talento, mas Vagner Love, Diego Souza e Cleiton Xavier, mesmo sem uma atuação destacada, tiveram repentes que resultaram nos gols necessários. E, finalmente, sorte: o time foi dominado, criou a rigor apenas três chances de gol (converteu duas) e o juiz não viu dois pênaltis favoráveis ao adversário.
Marcos: Sem culpa no gol e boa intervenção em chute de Kleber.
Wendel: Problemas na marcação e nulo no ataque. Figueroa: Surpreendeu com boa atuação defensiva.
Maurício Ramos: Confuso no primeiro tempo e mais seguro na etapa complementar.
Marcão: No nível do companheiro de zaga, mas abusando nas faltas.
Pablo Armero: Vinha jogando mal e foi bem expulso.
Souza: Dedicação na defesa, mas nulo na armação.
Jumar: Só defendeu com violência.
Cleiton Xavier: O mais lúcido do time.
Diego Souza: Bela cobrança de falta. No restante não conseguiu armar o time e limitou-se a ajudar na marcação.
Robert: Lento e mal posicionado. Maurício: Entrou e não comprometeu.
Vagner Love: Não foi muito bem, mas mostrou seu potencial em dois momentos cruciais, quando cavou a falta do primeiro gol e arcando o segundo. Williams: Limitou-se a marcação.
Depois das complicadas seis primeiras rodadas, o time tem agora uma seqüência mais tranqüila: Atlético-PR (casa), Santos (fora), Avaí (casa), Náutico (fora), Flamengo (casa) e Santo André (neutro). Uma boa oportunidade de aumentar a diferença para o segundo colocado.