A ligeireza com que as opiniões são formadas e descartadas no Brasil não é novidade. Típico de uma sociedade que vive de aparência, onde Machado de Assis, ironicamente, já dizia que a verdade é uma mera conveniência (ver o conto Teoria do Medalhão). Olhe o caso do assim chamado técnico Jorginho. Chegou ao Palmeiras para ser o Supervisor das categorias de base sem nada no currículo além da amizade com o pateta Toninho. O esperado fracasso fez com que fosse rebaixado a técnico do sub-20/Palmeiras B, mas uma obra do acaso o leva a dirigir o time principal enquanto os atarantados dirigentes se debatem para contratar um técnico. E bastou uma vitória contra o último colocado do campeonato para já haver gente que o defenda no comando da equipe. Até Marcos, o mais experiente do elenco, manda uma barbaridade destas. Infelizmente essa é a costumeira leviandade com que as coisas são tratadas também no Palestra.