18 de junho de 2009

Nacional 0 x 0 Palmeiras

Apesar de enfrentar um adversário mais fraco o Palmeiras não conseguiu uma vitória nos dois confrontos e terminou sua participação na Libertadores. O time apresentou suas conhecidas limitações e desta vez não contou com a sorte dos últimos jogos, vendo o juiz não marcar dois pênaltis a seu favor (e um a favor do Nacional). A primeira limitação foi de ordem tática, com Luxemburgo insistindo no seu inapropriado 3-6-1. Depois, no meio do jogo, começou a tentar a corrigir sua asneira. Será que ele não sabia que o time precisava marcar pelo menos um gol? Não era mais fácil tentar isso desde o início do jogo? Não deveria ter aproveitado as semanas que antecederam a partida para treinar uma equipe mais ofensiva? A segunda limitação foi de ordem técnica. Diego Souza e Cleiton Xavier em nenhum momento conseguiram organizar as ações ofensivas do time. E outros jogadores importantes como Keirrison e Pablo Armero voltaram a jogar mal. Fato é que o time não teve uma boa participação nesta Libertadores. Foram dez partidas: quatro vitórias, três empates e três derrotas. Conseguiu classificar-se e depois avançar para as quartas-de-finais sempre na bacia das almas. Mas considerando a total falta de planejamento e a tentativa frustrada de montar um time ao longo da competição, até que o Palmeiras foi longe demais. O foi ver os dirigentes comportarem-se como se a ambição do time restringe-se a bater seu novo arquiinimigo... o Sport de Recife. Pelo menos foi o que demonstrou Belluzzóquio com seus faniquitos, choros e farta distribuição de prêmios por tão pouca conquista. Que dizer do título de sócio eterno dado a Luxemburgo por ter passado pelo Sport?! Saudades dos tempos que os grandes rivais eram Santos de Pelé, Botafogo de Jairzinho, Cruzeiro de Dirceu Lopes, Internacional de Figueroa ou o São Paulo do Telê. Quando teremos o nosso grande Palestra de volta?

Marcos: Praticamente sem trabalho, o Nacional, como no primeiro jogo, pouco atacou.
Maurício Ramos: Não teve trabalho.
Danilo: Idem. Mas mostrou toda sua limitação técnica ao jogar uma bola pela lateral quando sofreu uma leve pressão do adversário.
Marcão: O terceiro zagueiro sobrava no time até sair. Obina: Teve duas oportunidades, mas falhou em ambas.
Wendel: Fraco no apoio. Souza: Não mudou o panorama pelo setor.
Pierre: Pouco trabalho atrás e nulo à frente.
Cleiton Xavier: Pouco apareceu na armação do time.
Diego Souza: Mais uma fraca atuação.
Pablo Armero: Continua caindo de produção. Afobado e errando os cruzamentos.
Willians: O técnico ainda não achou a posição para explorar seu potencial. Atacante ele não é. Ortigoza: É limitado, mas deveria ter entrado desde o início.
Keirrison: Está perdido em campo. Seu forte e buscar os espaços e concluir para gol. Foi mal na única chance que teve e desaparece quando os meias não funcionam, como foi o caso neste jogo.


A desclassificação foi um fracasso, não pelo resultado em si, mas pelo fraco futebol apresentado ao longo da competição. Espero que os erros crasso cometidos pelos dirigentes na (não) preparação do time para a Libertadores sirvam de lição, e que esse fracasso não seja usado como nova desculpa para nova renovação do elenco (leia-se festival de negociatas).