Apesar de Luxemburgo o Palmeiras conseguiu fazer valer a lógica e avançar na Libertadores. O técnico fez tudo errado. Apostou tudo no empate, colocando o time no fraco sistema com três zagueiros, com mais três volantes (Wendel, Pierre e Souza) sem características ofensivas. Estava pedindo para tomar sufoco e perder o jogo, e isso apesar de um gol palmeirense praticamente liquidar a disputa. Mas não, o covarde Luxemburgo abdicou das chances de fazer um gol. E conseguiu ainda erra nas três substituições. Após as entradas de Willians e Ortigoza o time não deu mais nenhum chute ao gol, e o lento e desinteressado Mozart viu o jogador do Sport passar como quis para fazer o gol do seu time. Tanto fez que conseguiu: perdeu o jogo. Mais uma vez, e já são muitas, Luxemburgo fica longe de justificar não apenas o seu salário, mais o fato de ainda ser técnico do Palmeiras. Se por um lado tínhamos um técnico jogando contra, do outro vimos Marcos relembrar suas atuações por esta mesma competição continental quando assumiu a titularidade no time. Graças a ele, a entrega individual da maioria dos jogadores e a falta de pontaria de Paulo Baier o time segue adiante.
Marcos: As três grandes defesas durante o jogo e, principalmente nas penalidades, apagaram completamente a falha no lance do gol adversário.
Maurício Ramos: Deu um gol para Paulo Baier, por sorte ele chutou para fora.
Danilo: O melhor dos três zagueiros.
Marcão: Abaixo de Danilo apenas devido a intranqüilidade demonstrada no final da partida.
Wendel: Como sempre fechou o seu lado na defesa. Sua expulsão traz uma grande preocupação: a volta de Fabinho Capixaba.
Pierre: Um leão em campo. Correu por ele e por Souza, e depois Mozart.
Souza: Luta bastante e até conseguiu algumas antecipações, mas não mostrou qualidade para sair jogando, nem disciplina tática para cobrir melhor a defesa. Esta falta de visão tática ficou clara no começo do segundo tempo quando ficou parado em escanteio enquanto o jogador do Sport antecipa para cabecear e quase marcar. Mozart: Entrou e conseguiu participar negativamente no gol, perder pênalti e tomar cartão amarelo. Mais uma "grande contratação" de Luxemburgo.
Cleiton Xavier: Ajudou mais atrás do que na frente. Sem brilho.
Diego Souza: Nervoso, pouco acertou. Willians: Entrou e nada fez.
Pablo Armero: Era uma das poucas alternativas de ataque, mas o medroso Luxemburgo o queria recuado atrás. Fez o seu papel.
Keirrison: Sozinho na frente pouco produziu. Ortigoza: Também isolado apenas "brigou" com os zagueiros.
O time segue com todas as chances de chegar, no mínimo, a semifinal. Foi muito bom os mexicanos terem ficado de fora e eliminado o risco de uma longa e desgastante viagem. E por mais incrível que pareça, o que mais nos ameaça diante do Nacional-URU são as besteiras de Luxemburgo.