Mesmo debaixo de chuva e com um time misto o Palmeiras fez uma partida até superior àquelas das duas primeiras rodadas. Foi mais consistente na defesa e, no segundo tempo, insinuante no ataque. O destaque fica por conta das excelentes estréias de Edmílson e Pablo Armero. O primeiro demonstrou toda sua experiência e categoria. Até parecia que já jogava com seus companheiros há muito tempo, mostrou visão de jogo, lançamentos perfeitos e, atrás, ainda salvou um gol certo no final do primeiro tempo. Uma das qualidades do time ontem foi justamente a saída de bola da defesa ao ataque, sendo Edmílson o responsável por isso. Já Pablo Armero demonstrou muita disposição, força física e habilidade. Não se intimidou com a estréia, defendendo e atacando com desenvoltura. Espero que ambos continuem sempre assim, especialmente quando contra adversários mais difíceis que seguramente virão mais adiante.Marcos: Pouco exigido.
Edmílson: Perfeito como líbero. Foi o melhor em campo.
Maurício Ramos: Seguro atrás mas confuso na saída de bola e apoio ao ataque.
Danilo: Seguro e discreto.
Wendel: Mesmo sendo apenas regular mostrou ser mais útil que Fabinho Capixaba e deveria ser mantido.
Sandro Silva: Sem a bola é confuso na marcação, e com ela prioriza a jogada de efeito em detrimento do melhor lance para o time. Fraco. Diego Souza: Pouco tempo.
Evandro: Mérito pelo gol e uma ou outra jogada, mas no geral apenas regular. Cleiton Xavier: Sua estrela brilhou novamente. Em pouco tempo fez mais que Evandro.
Jumar: Muita disposição e importante na marcação. Precisa aprimorar os chutes de longa distância ou parar de tentá-los.
Pablo Armero: Boa estréia. Pode ser importante para o time, até porque Jefferson não é uma opção.
Lenny: Efetivo como nunca antes fora no Palmeiras. Fez um gol, deu assistência a outro e foi um dos destaques.
Max: Lento, não é compatível com o resto do time, mesmo o misto. Keirrison: Sem o brilho da estréia, mas ainda assim com qualidade.
Passado os três primeiros desafios, restam os último quadro desta arrancada do ano. Serão os mais importantes e difíceis: os dois confrontos contra o Real Potosí, mais pela importância dos jogos e a altitude do que pelo adversário, a Ponte Preta em Campinas jogando com o time reserva, e, finalmente, o clássico contra o Santos.
