A polêmica sobre a “paradinha” em cobrança de pênaltis não demanda conversa e sim ação por parte do Palmeiras. Ação da comissão técnica e dos jogadores.
A comissão técnica tem obrigação de conhecer os cobradores de pênalti dos adversários, para isso está lá um verdadeiro exército de auxiliares do técnico. As informações de quem são os batedores e seus respectivos estilos de cobrança devem ser passadas para o goleiro. Quando o batedor tradicionalmente fizer uso da “paradinha” nosso goleiro deve reagir apenas depois da bola ser chutada, pois cobranças com “paradinha” tem menos potência e, portanto, dão tempo de reação ao arqueiro. Caso o batedor não seja afeito a paradinho o goleiro deve ter conhecimento de qual o canto do gol que ele historicamente escolhe, e decidir se quer escolher aquele canto para saltar ou esperar o toque na bola.
Nossos batedores também devem conhecer o estilo do goleiro adversário: ele tende a esperar a cobrança ou salta tentando adivinhar a direção do chute? Assim o batedor deve adaptar sua cobrança ao estilo do goleiro.
Em campo os jogadores devem, antes de uma cobrança, perguntar ao árbitro da vez como ele interpreta o “passo a frente” do goleiro e a “paradinha” do batedor. Assim minimiza o risco de surpresa na sua interpretação pós-cobrança.
Que Valdir, Nei, Ceolin, Lulinha e outros justifiquem seus salários e municiem nossos atletas com as informações relevantes sobre cobrança de pênaltis. E, assim, aumentar as chances do nosso goleiro ou atacante na hora da cobrança.