14 de agosto de 2008

Luxemburgo vai torcer contra Dunga em Pequim?

Algumas atitudes de Luxemburgo lembram o fatídico ano de 2002 e podem ser indício do seu futuro a curto prazo.

Naquela oportunidade o técnico valorizava jogadores como Fernandez e Jeovânio, vindos do Figueirense a seu pedido, dizendo serem jogadores emergentes. Jogador emergente seria aquele que podia já ser rodado ou no começo dos 20 anos, mas que ainda não tinham obtido destaque no futebol. A dedicação com que ele hoje faz apologia aos limitados Sandro Silva e Jumar lembra muito o discurso então dedicado a Fernandez e Jeovânio.

Outra atitude inesquecível de 2002 foi a negociação por empréstimo de Magrão e Claudecir ao São Caetano para promover o meio de campo com Célio e Fernando Eller que, considerava Luxemburgo, iria melhorar a qualidade do meio de campo. Célio era um jogador já com 24 anos que ainda jogava na 3ª divisão pelo Palmeiras B que desapareceu depois de jogar não mais de um par de partidas pelo time principal e Eller de tão bom toque de bola virou zagueiro. Isso lembra o discurso atual de substituir Valdivia por Denílson ou Evandro.

No que deu todos aqueles devaneios de 2002? O técnico foi embora e deixando o time em petição de miséria. O resto é história.

Luxemburgo não é burro. Faz o discurso acordado com a diretoria e/ou o que mais lhe convém, e não fica onde não tem elenco para brilhar. Ele já tinha se aberto para as propostas do Lyon e México, mas essas não prosperaram. Agora deve estar torcendo desesperadamente pela queda de Dunga e voltar para os braços da obscura e lucrativa CBF.