Apesar do título paulista, a média de público nas partidas com mando do Palmeiras nos primeiros 6 jogos desta Série A deixaram a desejar. Afinal, a média de 11.397 pagantes é inferior a de times de cidade com menor população e que fracassaram nos seus estaduais, como são os casos do Atlético-PR (17.623 pagantes) e Náutico (17.623). O Flamengo campeão do Rio de Janeiro, segunda cidade com maior número de habitantes atrás de São Paulo, apresenta um média de público 42.461 ou quase 4x maior que a do campeão paulista.
O preço majorado no Parque Antártica tem sido apontado como a causa do baixo público do Palmeiras até aqui. De fato, o preço médio pago no Parque Antártica foi de R$28,77, bem superior ao dos exemplos acima: Flamengo (R$16,62), Atlético-PR (R$13,00) e Náutico (R$10,82).
Por outro lado esta diferença de preço faz com que o time suba da 11ª posição entre os times de maior público para a 4ª posição dos times de maior renda. De fato, e só para ficar com os exemplos acima, o Palmeiras teria que levar um público médio de 19.730 pagantes para arrecadar o que conseguiu até agora caso cobrasse o preço médio do Flamengo ou 30.306 pagantes caso cobrasse os mesmos R$10,82 do Náutico.
O futebol profissional precisa visar renda para sobreviver e triunfar. Neste sentido, o quanto está errado o Palmeiras em cobrar mais caro pelo seu ingresso?
Para mim o preço cobrado pelo Palmeiras é alto demais. Em minha opinião não se encontrou ainda o preço médio ideal que vai otimizar a renda final. Não sei dizer qual seria este preço ideal, mas vejo duas medidas nesta direção:
A primeira, mais imediata e fácil de ser implementada, é variar mais agressivamente os preços conforme o espetáculo. Por exemplo, um jogo contra o Figueirense em uma quarta-feira à noite não pode ter o mesmo preço que uma partida contra o Flamengo no domingo à tarde. O espetáculo mais atrativo pode ser valorizado sem substancial perda de público, ao passo que aquele de menor expressão deve ter seu preço reduzido para otimizar o público pagante e, conseqüentemente, a renda.
A segunda medida, é a melhora das condições do estádio. Tenho certeza que o público teria sido maior e a reclamação muito menor caso este recente aumento de preço tivesse coincidido com a inauguração da deseja Arena. Não dá para cobrar caro um espetáculo em instalações e condições tão degradantes quanto as que temos no futebol brasileiro. Facilidade de transporte, estacionamento, acesso fácil para comprar ingresso e entrar no estádio, assentos numerados (e respeitados) e segurança total são condições mínimas para poder valorizar o preço dos ingressos.
Outros empreendimentos como o do carnê para temporada recentemente lançado também devem ser incentivados. E, o mais importante e óbvio, a manutenção de uma equipe competitiva é crítica para quem quer auferir rendas crescentes.
O preço majorado no Parque Antártica tem sido apontado como a causa do baixo público do Palmeiras até aqui. De fato, o preço médio pago no Parque Antártica foi de R$28,77, bem superior ao dos exemplos acima: Flamengo (R$16,62), Atlético-PR (R$13,00) e Náutico (R$10,82).
Por outro lado esta diferença de preço faz com que o time suba da 11ª posição entre os times de maior público para a 4ª posição dos times de maior renda. De fato, e só para ficar com os exemplos acima, o Palmeiras teria que levar um público médio de 19.730 pagantes para arrecadar o que conseguiu até agora caso cobrasse o preço médio do Flamengo ou 30.306 pagantes caso cobrasse os mesmos R$10,82 do Náutico.
O futebol profissional precisa visar renda para sobreviver e triunfar. Neste sentido, o quanto está errado o Palmeiras em cobrar mais caro pelo seu ingresso?
Para mim o preço cobrado pelo Palmeiras é alto demais. Em minha opinião não se encontrou ainda o preço médio ideal que vai otimizar a renda final. Não sei dizer qual seria este preço ideal, mas vejo duas medidas nesta direção:
A primeira, mais imediata e fácil de ser implementada, é variar mais agressivamente os preços conforme o espetáculo. Por exemplo, um jogo contra o Figueirense em uma quarta-feira à noite não pode ter o mesmo preço que uma partida contra o Flamengo no domingo à tarde. O espetáculo mais atrativo pode ser valorizado sem substancial perda de público, ao passo que aquele de menor expressão deve ter seu preço reduzido para otimizar o público pagante e, conseqüentemente, a renda.
A segunda medida, é a melhora das condições do estádio. Tenho certeza que o público teria sido maior e a reclamação muito menor caso este recente aumento de preço tivesse coincidido com a inauguração da deseja Arena. Não dá para cobrar caro um espetáculo em instalações e condições tão degradantes quanto as que temos no futebol brasileiro. Facilidade de transporte, estacionamento, acesso fácil para comprar ingresso e entrar no estádio, assentos numerados (e respeitados) e segurança total são condições mínimas para poder valorizar o preço dos ingressos.
Outros empreendimentos como o do carnê para temporada recentemente lançado também devem ser incentivados. E, o mais importante e óbvio, a manutenção de uma equipe competitiva é crítica para quem quer auferir rendas crescentes.