Aqueles que esperavam um grande jogo acabaram frustrados com uma partida de baixo nível técnico em função da chuva que caiu ininterruptamente em Porto Alegre neste domingo.O resultado acabou sendo excelente para o Palmeiras que não viu a diferença de pontos aumentar versus o líder do campeonato, se bem que saiu do G4 dadas as vitórias do Cruzeiro e São Paulo.
O Grêmio esteve mais próximo da vitória, chutando duas bolas nas traves defendidas por Marcos. Já o Palmeiras chegou apenas 3 vezes com perigo ao gol do adversário.
Com o gramado sem condições, nenhum jogador do Palmeiras destacou-se individualmente. Bastante desfalcado, o time em campo demonstrou muita entrega durante a partida. Sendo o ponto alto a metida de bola do Alex e o deslocamento de Kleber no lance do pênalti que resultou no nosso gol. Nota positiva também para a garra do Maurício que novamente foi o melhor (ou menos inseguro) da nossa ainda confusa zaga.
Do lado negativo dois aspectos chamaram atenção:
– A agressividade do Kleber que levou cartão amarelo logo aos 2 minutos de partida e poderia ter sido novamente expulso no início do segundo tempo. A comissão técnica tem que saber enquadrá-lo para que ele jogue apenas futebol.
– E as inócuas entradas de Maicosuel e Denílson em campo no lugar de Diego Souza e Kléber.
Finalmente vale comentar o absurdo cartão amarelo para Alex Mineiro. Bastou nosso artilheiro fazer o usual desabafo levando o dedo aos lábios em sinal de silêncio para os jogadores do Grêmio serem tomados de um acesso de indignação e pressionarem o árbitro, que bisonhamente cedeu. Se fosse assim Romário teria levado cartão em praticamente todos os gols que marcou fora do Rio. Este cartão amarelo foi um erro pior que o vermelho não dado ao zagueiro do Grêmio que fez o pênalti e a ajeitada com o braço do autor do gol gremista pois indica que a maldição do "politicamente correto" está também infestando o futebol.
O Palmeiras deverá ser muito mais forte contra o Flamengo, pois conta com a volta das principais opções para o meio-de-campo como Valdivia, Léo Lima, Martinez e Pierre.
